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OPINIÃO

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De Bruyne e Haaland fizeram o City virar líder. Agora é a vez da Champions

Kevin De Bruyne comemora gol do Manchester City contra o Arsenal - Shaun Botterill/Getty Images
Kevin De Bruyne comemora gol do Manchester City contra o Arsenal Imagem: Shaun Botterill/Getty Images

Colunista do UOL

15/02/2023 19h10

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Nesta quarta-feira (15) deixei de lado a Champions League para assistir ao grande confronto da Premier League, entre o 1º colocado, Arsenal, contra o 2º, Manchester City. Foi um jogaço, com troca de ataque o jogo todo.

No primeiro tempo, o Arsenal pressionou mais, agrediu mais e poderia ter saído vencendo no primeiro tempo. Mas, no seu melhor momento, o lateral japonês Tomiyasu vacilou em um atraso curto para o goleiro Ramsdale. De Bruyne, superfocado, percebeu que poderia acontecer isso — aí chegou antes, dando um tapa de esquerda com muita classe, fazendo 1 x 0 para o City.

Mas os Gunners foram para cima, empurrando o time do Guardiola para trás, até o centroavante Niketiah sofrer um pênalti feito pelo Ederson. Saka bateu e empatou.

O jogo continuou elétrico, com o time londrino indo para cima, mas sem conseguir fazer outro gol.

No segundo tempo, o Arsenal parecia estar um pouco desligado do jogo, ou renunciando ao ataque esperando um vacilo do City para surpreender no contra-ataque. Só que deixar esse time do Guardiola ficar com a bola e pensar o jogo é um grande risco para qualquer equipe.

Apertou mais a marcação pressão na saída, forçando o erro defensivo do Arsenal, até fazer uma jogada típica desse time. Com toque de bola, movimentação e de pé em pé, chegou ao segundo gol. Foi com um passe do Haaland e Gündogan deixando a bola passar para o Grealish fazer o segundo gol do City, merecidamente. Ele chegou batendo forte, de chapa.

Pouco depois, o Arsenal errou na saída e isso foi fatal. De Bruyne passou para o Haaland que, com muita rapidez, dominou de esquerda e finalizou de direita, fazendo o terceiro gol do City.

Em todos os gols a comemoração foi forte, mostrando todo o foco desse time do Guardiola.

O belga De Bruyne, mesmo tendo feito uma Copa muito ruim (como toda a seleção da Bélgica), é genial. Ele precisa de poucas bolas para dar assistência ou fazer gols.

Assim como o norueguês Haaland, que estava há três partidas sem marcar e demonstrando uma certa insegurança, participou do segundo gol e fez o terceiro.

É um time que precisa repetir na Champions toda essa confiança, segurança e peso que conquistou nos últimos anos na Premier League.

Apesar de um jogo a mais, o City é o primeiro colocado, com o mesmo número de pontos e com mais saldo de gols do que o próprio Arsenal.

Mas tem muito campeonato pela frente e todos sabemos que o grande desejo do City, assim como o do PSG, é ser campeão europeu. Nesse torneio ainda vem caindo para times com mais história e peso na camisa. Mas acredito que nessa temporada possa ser diferente.