Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Haaland, Haaland, Haaland, Haaland, Haaland. E fim de papo!
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Nada melhor do que uma tarde de Champions League, o maior torneio de clubes do futebol mundial.
Escolhi assistir Manchester City x Leipzig, que decidiriam a vaga para as quartas de final depois do empate por 1 a 1 na cidade alemã.
O City começou com o clássico domínio na posse de bola, mas muito mais agressivo do que o normal e chegando à finalização mais rápido do que antes.
O Leipzig foi para marcar pressão e tentar tirar o espaço dos jogadores de criação do time inglês, para que não conseguissem enfiar a bola em velocidade no vazio para o Haaland. Mas, independentemente dessa jogada, o time do Guardiola entrou para amassar a equipe do treinador Marco Rose.
Depois de uma confusão enorme dentro da área, com várias tentativas de chutes e cabeçadas no gol, a jogada acabou e tudo parecia normal. Até o árbitro ouvir o chamado do VAR, que indicou um pênalti de mão do lateral Henrichs, do Leipzig, que eu sinceramente não vi. Haaland foi e fez 1 a 0.
O jogo recomeçou e foi inacreditável a pressão do próprio norueguês, que o goleiro chutou para frente, o City pegou a bola e partiu para cima com muita agressividade.
Depois de uma escorada do Haaland para um belo chute do De Bruyne, o goleiro tocou levemente na bola que foi no travessão. No rebote, o mesmo cometa Haaland fez de cabeça o segundo gol, com 2 minutos de diferença entre um e outro.
Não tinha passado dos 30 minutos e o Manchester City já vencia por 2 a 0, com a posse de bola altíssima, marcando pressão na saída, sem deixar o time alemão respirar. Estava impressionante a dinâmica agressiva do City e como o Haaland estava ligado, finalizando de todos os lados.
Fazia tempo que não via um time entrar tão focado e decidido como o time inglês.
Com a chegada do atacante norueguês no City, o time ficou com um poder de fogo ofensivo muito maior do que tinha antes. Agora o time inglês finaliza mais vezes, faz mais gols e continua com o mesmo domínio na posse de bola. Eu acho que nessa temporada as chances do Manchester City são muito maiores de ganhar pela primeira vez a Champions.
No final do primeiro tempo, depois de uma cabeçada do Rúben Dias, a bola rolou na linha e apareceu novamente Erling Haaland que, mesmo sem querer, fez o seu terceiro gol. O City poderia ter feito mais gols se não fossem as ótimas defesas do goleiro Blaswich, do Leipzig. 3 a 0 foi pouco.
Começou o segundo tempo e nada mudou, porque logo aos 4 minutos, Gündogan fez o quarto gol do City em um belo chute cruzado de esquerda.
É impossível não ficar falando o tempo todo de Erling Haaland, porque ele é um monstro de centroavante. Ele fez o seu quarto gol e o impressionante foi a força da cabeçada e o foco para pegar o rebote e bater de esquerda.
Olha, eu ainda estava escrevendo o parágrafo anterior e ele fez o seu quinto gol contra Leipzig.
Não existe ninguém no futebol mundial perto desse cara na força, velocidade, presença de área, foco, vontade de marcar. Ele é simplesmente de outro planeta! Tem tudo para se transformar no grande centroavante da história! Não para de fazer gols — até fica alguns jogos sem marcar — mas, de repente, faz um monte numa única partida.
Não teve jogo, foi um massacre, e o City mostrou que com Haaland tudo será possível na temporada.
O Guardiola resolveu tirá-lo da partida e ele foi aplaudido de pé no Etihad Stadium completamente lotado. Mas, na minha opinião, ele não deveria ter saído. O Guardiola gosta de fazer os seus times darem espetáculo, mas, dessa vez, ele jogou contra.
Todos esperando mais gols do Haaland, ele poderia bater o recorde numa só partida, e o Guardiola atrapalhou a história — o treinador espanhol do City foi péssimo nessa alteração.
Sinceramente não tenho muito mais o que falar depois do que vimos acontecer hoje na Champions League.
Ficou claro que, com a saída do Haaland, o jogo perdeu toda a intensidade e a dinâmica agressiva. A partida, que estava espetacular, virou uma chatice de toquinhos para cá e para lá.
Só foi legal para os defensores do Leipzig, que começaram a respirar um pouco mais. Sem contar que ficaram mais tranquilos e pararam de sofrer, porque nenhum deles conseguia parar o "Cometa".
O ímpeto diminuiu porque o norueguês não para de ir para cima da defesa. Pouco importa para ele quanto está o jogo ou quantos gols fez, ele quer sempre mais. Detalhe, não é fominha em nenhuma jogada, e todos os gols que fez era para ele finalizar mesmo. Tanto que teve outras jogadas que ele poderia partir para cima, mas tocava para um companheiro.
Opa! E que golaço de Kevin de Bruyne para dar fim a um jogo histórico na Champions.
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