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Mais um título para Abel Ferreira e outro fracasso para Vítor Pereira
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A diferença entre o Palmeiras e qualquer outra equipe brasileira quando esse time está focado e jogando sério é enorme. Na final do Paulista de 2022 já havia acontecido a mesma coisa.
O São Paulo venceu no Morumbi por 3 a 1 e no segundo jogo foi atropelado em menos de 30 minutos. Um time como o Palmeiras não erra dois jogos decisivos seguidos e demonstrou isso logo de cara.
Gabriel Menino, que na semana passada jogou muito mal, desconcentrado, foi o cara do primeiro tempo, fazendo os dois primeiros gols e dando um ótimo passe para o Roni finalizar e o Endrick pegar o rebote para fazer o terceiro gol palmeirense
O destaque dessa primeira etapa foi, sem dúvida alguma, o Gabriel Menino. Aos 15 minutos, bateu uma falta na barreira, mas teve uma reação rápida pegando de primeira forte no rebote sem chances para o goleiro Ygor Vinhas.
Aos 27 minutos, depois de uma jogada fantástica do Dudu, que entortou o lateral e cruzou para novamente Gabriel Menino fazer o segundo gol, só que agora de cabeça.
Ele já fez quatro gols em jogos decisivos nesse ano de 2023. Lá em janeiro já tinha feito dois na vitória por 4 a 3 sobre o Flamengo na final da Supercopa.
O Palmeiras de Abel Ferreira sobrou no primeiro tempo e atropelou o Água Santa.
Já o segundo tempo foi bem mais devagar, até porque seria improvável que o time de Diadema conseguisse inverter o resultado em pleno Allianz Parque.
O Abel aproveitou para fazer várias modificações, entre elas, a entrada do Flaco Lopez, que já havia feito um golaço na derrota lá em La Paz para o Bolívar.
Entrou e fez outro belo gol dessa vez, na final do Paulistão, sendo parte importante desse título paulista.
Acabando o show do Verdão passei lá para o Maracanã para ver o que iria acontecer no FLA-FLU.
O time do Fluminense fez um primeiro tempo espetacular e a maior diferença entre os times é clara: Enquanto no Fluminense quem cria as jogadas, quem pensa, quem lê o jogo é o Paulo Henrique Ganso, do lado da Gávea, quem tenta fazer essa função é o David Luiz. E aí não tem como competir.
Outra grande diferença no banco, porque não dá para comparar a visão de futebol que tem o Fernando Diniz com a do Vítor Pereira.
Não tem como deixar de destacar a presença do Marcelo na parte técnica, de experiência, de respeito e da liderança que tem campo, sem contar que fez um golaço.
Outro destaque é o sempre presente Germán Cano, marcando novamente do seu jeito, com um só toque na bola, depois de uma assistência genial do Ganso.
O Fluminense tirou a diferença de dois gols em menos de 35 minutos, fora o baile, porque poderia ter feito 3 ou 4 gols e matado o jogo.
Foi um confronto de um time organizado contra outro que parecia um bando de jogadores perdidos. Fazia tempo que não via o time do Flamengo ser totalmente dominado como foi nesse primeiro tempo.
O Flamengo volta mudado, saindo Gabriel e Léo Pereira e entrando Everton Ribeiro e Matheus França, mas pouco mudou.
Agrediu um pouco mais no início, mas antes dos 10 minutos Fabrício Bruno colocou a mão na bola dentro da área com o VAR chamando e o árbitro marcando.
Cano bateu, mal facilitando a defesa do goleiro Santos, mas no rebote o artilheiro foi lá e fez o terceiro do time das laranjeiras.
Mas estava fácil demais e, logo depois, o camisa 5 Alexander fez um golaço e levou o jogo para 4 a 0 para o Fluminense.
Primeiro, cadê aquele apoio do Gabriel ao Vitor Pereira?
Porque no tempo técnico ele não foi dar uma de auxiliar como fez no domingo passado?
Aquele papo "honesto" de olho no olho já era?
O ambiente não era bom?
Qual será a justificativa dos defensores do Vítor Pereira dessa vez?
Não foi só o futebol apresentado pelo Flamengo que foi escandaloso, mas também a postura dos jogadores.
Se alguém tinha dúvida de que o ambiente era péssimo na Gávea, a prova foi ao vivo nesse domingo (9).
Parabéns ao Fluminense que deu uma aula de futebol, de seriedade, de comprometimento, união de grupo ao Flamengo, que não tem nada disso desde o começo do ano.
A diretoria do Flamengo é a maior responsável por essa bagunça, essa falta de respeito com a Nação Rubro-Negra.
Marcos Braz é o grande símbolo desse enorme fracasso em três meses. Perdeu tudo até agora: Supercopa, eliminado na semifinal do Mundial, a Recopa, Taça Guanabara, Campeonato Carioca.
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