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Estilo Sampaoli, ofensivo como a torcida gosta, mudou o astral do Flamengo
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A noite de quarta-feira (26) foi de gala no Maracanã. Desfilou a grande equipe que o Flamengo tem, com um treinador que entende o elenco e o talento que tem nas mãos.
Sampaoli não usa a palavra medo na sua metodologia de trabalho, mas usa a palavra confiança. Seu time é intenso, contundente, técnico, agressivo e vai em busca do melhor, não só do necessário.
Precisava vencer por três gols de diferença, mas foi lá e fez seis a mais, ganhando por 8 a 2 do Maringá sem passar nenhum apuro.
Parecia quando jogava com amigos na rua e alguém gritava: "Vamos lá, vira quatro e acaba oito".
Pedro e Gabriel jogaram juntos e muito bem, com o camisa 9 fazendo quatro gols e o camisa 10, um gol, mas com ótima movimentação.
Alguém pode dizer que o adversário era muito fraco. Mas o Corinthians também jogou em casa, contra um adversário de Série C, precisando fazer três gols. Mas só fez dois e passou nos pênaltis.
A questão não foi a fragilidade do adversário, mas sim a busca incessante pelos gols. Jorge Sampaoli é assim: quer vencer dando espetáculo, exigindo o máximo de cada jogador, seja ele quem for.
Gosta de um jogo leve, mas agressivo, intenso e organizado, e que seus jogadores tenham prazer de jogar futebol. Parece que os jogadores da Gávea estão voltando a ter esse prazer, e quem ganha com isso é o futebol e seus amantes.
No último domingo, mesmo perdendo para o Inter por 2 a 1, o Flamengo fez uma ótima partida e já mostrou que o astral era outro.
No próximo domingo (30), terá o clássico contra o Botafogo, que começou bem o Campeonato Brasileiro com duas vitórias. O Maracanã estará lotado e será mais um desafio para o Flamengo, com o seu estilo Sampaoli de ser.
Sampaoli fez um trabalho espetacular no Santos, levando o time da Vila ao vice-campeonato com o maior número de pontos para um segundo colocado de um Campeonato Brasileiro.
No Atlético-MG, o seu trabalho não foi tão bem assim, mas não tenho dúvida alguma da sua capacidade técnica de fazer um time ser ofensivo do jeito que a nação rubro-negra sempre gostou.
Depois de vários erros absurdos de escolhas do Marcos Braz e do Rodolfo Landim, dessa vez acertaram a mão trazendo alguém que tem a mesma característica da escola flamenguista.
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