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Máquina tricolor faz história contra o River num Maracanã lotado de alegria
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Fluminense x River com o Maracanã lotado e a torcida tricolor fazendo uma festa incrível e maravilhosa. Jogo difícil contra uma equipe argentina, um rival com 4 Libertadores, 1 Copa Intercontinental e muito experiente.
O time do treinador Martin Demichelis joga bem, é muito perigoso e adora o confronto físico, principalmente fora de casa, e que irá evitar ao máximo que o time do Fernando Diniz toque a bola e dite a dinâmica do jogo.
Claramente o River quis fazer o jogo ficar lento desde o início, usando muito o chute de fora da área. Antes dos 20 minutos, o Fábio pegou duas bolas difíceis.
Aos poucos os argentinos foram dando o ritmo que queriam no jogo, com um meio-campo muito bom e experiente formado por De La Cruz, Enzo Pérez, Aliendro e o ótimo Nacho Fernández.
Só que o Fluminense tem um atacante finalizador de alta qualidade, que é o argentino Gérman Cano. Depois de um ótimo passe, ele finalizou forte no ângulo, sem chance para o goleiro Armani. O Maracanã tremeu com a torcida tricolor cantando e vibrando com seu time, sabendo que precisava de todo seu apoio, porque o jogo estava bem pesado.
Pouco tempo depois, o River começou a apertar. Com uma jogada esperta do De La Cruz pelo lado direito e num vacilo da defesa, conseguiu jogar para área e o centroavante artilheiro Beltrán empatou a partida.
Na realidade o jogo está muito difícil para o Fluminense, porque o River está levando o jogo no toque, na força e na catimba. 42 minutos e está faltando o Ganso, que é o cérebro criativo desse time. Ele está sendo muito bem marcado, sem encontrar espaço para jogar.
Primeiro tempo, 1 x 1, numa partida perigosa e dura para o Fluminense, que no segundo tempo não pode de forma alguma entrar no "barulho" do River.
A partida recomeçou com o River usando muito o toque de bola de seu meio-campo que, como falei antes, é muito experiente e inteligente.
Achei o jogo muito faltoso nos primeiros minutos da segunda etapa, deixando o jogo lento, o que é prejudicial ao Fluminense, que gosta do jogo rápido.
Bastou uma jogada com espaço para pensar que Paulo Henrique Ganso, com um passe inteligentíssimo, deixou Samuel Xavier livre dentro da área para colocar o incrível Gérman Cano pronto para fazer o segundo gol do Tricolor.
O Ganso sempre foi um jogador muito acima da média na técnica, inteligência e visão de jogo, e que com o Fernando Diniz encontrou novamente seu grande futebol — aprendeu a jogar com menos mobilidade e mais ideias.
Esse gol do Cano quebrou o ímpeto inicial do River Plate, que estava mandando no jogo como gosta de fazer. Com isso, o Fluminense ficou muito mais perto do terceiro gol do que o River de empatar.
O Tricolor pegou a bola e colocou debaixo dos braços, e a torcida se arrepiou vendo o seu time desse jeito.
Se o Fluminense já estava dominando com os times completos, pensa depois que o zagueiro González Pirez foi expulso, tomando o segundo amarelo e o vermelho. Por causa de uma falta infantil no meio-campo, quebrou o seu time.
E o Diniz, na mesma hora, tirou o Felipe Melo, que inteligentemente pediu para sair, porque já estava com um cartão amarelo. O Felipe tem um pacote recheado, porque tem talento, personalidade, é inteligente, mas também é violento. Às vezes falta essa inteligência, que sobrou hoje, quando pediu para sair, porque ele deveria ter sido expulso.
Logo em seguida, Gérman Cano bateu cruzado na trave, quase fazendo o seu terceiro gol no jogo. Como estava um massacre, Alexsander fez uma linda jogada, sobrando para o Jhon Arias fazer 3 x 1 Flu.
O Tricolor deu um show de bola, colocando o River na roda, principalmente no segundo tempo. Claro que ficou mais fácil com a expulsão do argentino, mas isso não é problema do Fluminense, que se utilizou muito bem dessa vantagem numérica e entendeu muito rápido o novo desenho do jogo.
Completando o espetáculo que aconteceu no Maracanã nesta quarta-feira, o Jhon Arias colocou nos pés de quem não perde gols, simplesmente Gérman Cano!
O melhor jogador da partida disparado, com uma competência invejável, um exímio atacante que sabe se posicionar e fazer gols como ninguém. Mas a festa ainda não tinha acabado, porque Jhon Arias fez o seu segundo gol e o quinto do Fluminense.
Maracanã em festa, com uma interação incrível do time com a torcida. Todos deram um show nesta noite de gala. Foi tudo demais, completando com a transmissão sensacional da ESPN, com a narração do ótimo Rogério Vaughan, comentários do Eugenio Leal e do tetracampeão Zinho, Leonardo Gaciba e, na reportagem, meu amigo Cícero Mello.
Obs: No mesmo horário, na Neo Química Arena, Time do Duilio 1 x 2 Independiente del Valle.
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