Manchester City é tri campeão inglês e agora irá em busca da tríplice coroa

Dia de comemoração de título na Premier League. Depois da derrota do Arsenal, ontem, por 2 a 1 para o Nottingham Forest, o Manchester City já havia se consagrado tricampeão inglês, mas queria receber o troféu vencendo o Chelsea no Etihad Stadium, que estava lotado de bandeirinhas azuis e brancas e com a torcida cantando "We Are The Champions" (Queen) e "Hey Jude" (Beatles), emocionando quem estava assistido ao jogo.

E começou a todo vapor para cima do time de Frank Lampard, que fez uma péssima temporada. Pep Guardiola colocou um time totalmente diferente daquele que joga as principais partidas, mas mostra que tem um elenco espetacular, com grandes jogadores.

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Logo aos 12 minutos, o ótimo atacante argentino Julián Álvarez marcou numa roubada de bola. Ele ficou de frente para o gol depois de e com toques rápidos. Com toda frieza e classe do mundo, Álvarez colocou o City em vantagem.

Depois disso, o City dominou com a posse de bola, como sempre, fazendo a defesa do Chelsea dançar de um lado para o outro até achar um buraco para finalizar. Com essa escalação, Phil Foden fica com mais liberdade para se movimentar e criar jogadas. Sou fã desse jogador desde o Mundial sub-17, quando ganhou a Bola de Ouro com a Inglaterra, que foi campeã em 2017. É um jogador que seria titular em qualquer grande time europeu, mas é uma peça imprescindível para esse Manchester City.

Já o Chelsea precisa fazer uma reformulação nessa equipe, senão não irá a lugar nenhum novamente na próxima temporada. Depois de anos, está fora da principal competição europeia (Champions League), da qual foi já campeão duas vezes (2011/12 e 2020/21).

Voltando à partida, depois dos 20 minutos, o Chelsea melhorou muito e equilibrou a partida, dando uma bola na trave e já merecendo chegar ao empate. A dinâmica e a intensidade da partida caíram muito, mas, apesar do equilíbrio, as chegadas do City ao ataque são mais trabalhadas e claras.

Quando a bola cai nos pés do Mahrez, Phil Foden e do Julián Álvarez, sempre acontece algo perigoso e agressivo. O primeiro tempo terminou com vitória por 1 x 0 do Manchester City, mas o Chelsea, que tem um time claramente desanimado e sem confiança, fez por merecer o empate.

Esperava que Pep Guardiola colocasse em campo no segundo tempo cinco dos seus principais jogadores para melhorar, não só o seu time, mas também o jogo, visto que a partida colocou frente a frente um time já campeão e repleto de reservas diante de um adversário que não lutava por mais nada no campeonato

Às vezes, o City acelerou um pouco o jogo e quando faz isso, criou chances de gol, como foi com Kalvin Phillips de cabeça, com a bola batendo na trave. O Chelsea também agrediu bem e apertou a saída de bola do City, tentando roubar a bola para iniciar uma sequência de pressão ofensiva.

Àquela altura, a festa da torcida do City estava muito mais legal que o jogo. A torcida foi à loucura com a entrada de Erling Haaland no lugar do Mahrez. Guardiola não colocou Gündogan (alvo do Barcelona) para se despedir do Etihad Stadium e da torcida azul. Como disse o Mário Marra na transmissão da ESPN, isso pode significar que o meia alemão ainda pode renovar o contrato com os Citizens.

Finalmente, entraram em campo Kevin De Bruyne e Rodri, e assim aumentaram as esperanças de que o jogo melhorasse. Mas o City continuou sem colocar intensidade no jogo, o que deu para entender bem. Joguei sete anos na Itália e sempre quando chegava nas últimas rodadas, com jogos que possuem essas características (um time já campeão e outro sem interesse nenhum no campeonato), os jogadores não forçam mais nada. Cansei de jogar partidas desse tipo, e os times ficam preguiçosos mesmo.

O jogo serviu para a festa dos jogadores e dos torcedores pelo tricampeonato do Manchester City. Agora, irá esperar a final da Copa Inglaterra contra o rival Manchester United, para depois enfrentar a Internazionale de Milão na grande decisão da tão sonhada Champions League, quando vai tentar fechar a temporada com a conquista da tríplice coroa.

Ao término da partida ocorreu a invasão do gramado do Etihad Stadium por parte dos felizes torcedores azuis.