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OpiniãoEsporte

Sul se divide entre a festa do Inter e a frustração do Athletico

Era uma noite que estava desenhada para ser dramática, e foi de verdade.

Dois resultados diferentes, um épico e o outro frustrante.

Num Beira Rio lotado com a torcida colorada empolgada e vibrante, o Internacional tinha uma tarefa difícil, que era de eliminar a forte e experiente equipe do River Plate, que vinha com a vantagem de um gol.

Foi uma grande partida de futebol, com dois times jogando aberto, atacando, principalmente o Colorado, que precisava vencer de qualquer maneira para levar a decisão para os pênaltis.

De tão equilibrado, o Inter só conseguiu desbloquear e marcar com o zagueiro Mercado, e, logo em seguida, 8 minutos depois, foi a vez de Alan Patrick, de falta, fazer o gol da classificação.

Só que não era um time qualquer que estava do outro lado, e que foi buscar o resultado, porque estava sendo eliminado.

O River mostrou toda a sua força e fez seu gol, no último minuto do jogo, com o Rojas. Nos acréscimos, o time argentino teve três chances claras de empatar a partida para se classificar.

Os resultados foram iguais nos dois jogos: 2 x 1. Então, decisão nas penalidades .

Aí, entra o lado psicológico dos jogadores, junto com os treinamentos Mas o cansaço também interfere nessa hora.

Os jogadores dos times bateram bem, mas a decisão empatou em 5 x 5. Chegou aquele momento de pênaltis alternados.

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Quando parecia que não iria acabar, Rojas, do River, perdeu.

O Colorado saiu muito forte desse confronto, indo às quartas e se candidatando ao título. Por que não?

E o Furacão

Enquanto isso, na Arena da Baixada, o Athletico começou o confronto com o Bolívar em desvantagem de dois gols. Mas com um apoio total dos seus torcedores.

O time boliviano é do grupo City, e não é mais aquela barbada que sempre foi quando jogava longe de La Paz.

A partida foi complicada e até em alguns momentos o Bolívar levou muito perigo para a defesa do Furacão.

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Mas quem ditou a dinâmica do jogo o tempo todo foi o Athletico, ao usar muito bem a velocidade pelos lados, com uma eficiência maior do lado esquerdo, com o uruguaio Canobbio.

O Furacão abriu as portas com Fernandinho, de pênalti, e depois martelou muito para chegar ao gol que levaria a decisão para os pênaltis. Assim como, foi lá em Porto Alegre.

No segundo tempo, depois de tanta insistência, o garoto artilheiro Vítor Roque foi lá e fez o segundo gol do Furacão, que continuou buscando o gol que daria a classificação direta. Mas o time o paranaense não conseguiu.

Só que o final dessa história não foi feliz, como ocorreu no Beira Rio.

O Bolívar eliminou o Athletico nos pênaltis, na frente de seus fanáticos torcedores.

Porto Alegre em festa, e Curitiba frustrada. Este foi o final da noite de terça-feira.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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