Rolo compressor tricolor passa por cima do Corinthians e vai à final

O jogo teve um pequeno período com o Corinthians apertando, mas logo depois, numa das grandes jogadas do Lucas Moura chamando a tabela com o Rato, o camisa 7 fez o segundo gol tricolor.

A defesa corintiana não soube nem o que aconteceu nessa jogada. Se não fosse o Cássio, o time teria tomado uns 4 x 0 já na primeira parte do jogo.

O Corinthians não entrou na partida, mas foi por mérito do São Paulo, que colocou forte intensidade, muita agressividade defensiva e ofensiva, conseguindo roubar a bola rápido para continuar a pressão.

Dorival Jr. deu um nó tático em Vanderlei Luxemburgo, que não conseguiu nem anotar o número da placa da carreta tricolor que atropelou o seu time.

Não deu nem para saber se o Corinthians jogou bem ou mal, porque o São Paulo entrou, nitidamente, determinado a não deixar o Renato Augusto respirar, muito menos pensar. Isso acabou com o time alvinegro.

Como já havia escrito e falado nos programas aqui do UOL, Lucas Moura tem mentalidade diferente, intensidade e dinâmica inglesa para se jogar futebol.

Pega na bola e vai para cima. Não se joga no chão, olha sempre para a direção do gol, não reclama com a arbitragem e só pensa em jogar bola.

Os jogadores brasileiros deveriam assistir aos jogos do São Paulo com o Lucas em campo, para pararem de atrapalhar as partidas com simulações e mãos no rosto, fazendo os jogos ficarem chatos.

O primeiro tempo do Tricolor foi simplesmente, e sem dúvida alguma, o melhor do ano.

Pouca coisa mudou no início do segundo tempo. O São Paulo continuou melhor, tanto que perdeu um gol para sacramentar a classificação incrivelmente, com Wellington Rato.

Só que depois dessa jogada, o Corinthians cresceu com as mudanças que fez Vanderlei Luxemburgo e equilibrou a partida.

Conseguiu empurrar o Tricolor para trás, criando algumas jogadas perigosas e até chances de fazer seu gol, o que levaria a decisão para os pênaltis.

Gostei das mudanças que o Luxemburgo fez, deixando o Corinthians mais agressivo. Porém, achei que o Dorival errou em tirar o Calleri para colocar o Diego Costa, visto que trouxe o Timão para cima.

Mas, mesmo assim, o Tricolor suportou a pressão corintiana e ganhou a vaga na final da Copa do Brasil.

O São Paulo foi mais time nos dois jogos. É mais organizado e coroou o ótimo trabalho que o Dorival Jr está fazendo. Ele vai buscar o seu bicampeonato particular, pois venceu em 2022 pelo Flamengo.

O São Paulo chega forte para essa final. Independentemente de quem se classifique no Maracanã entre Flamengo e Grêmio, ele será o favorito para mim.