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Corrida maluca para fugir do Z4 terá etapa decisiva neste fim de semana

Já faz um tempo que presenciamos um efeito sanfona na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro. Apesar da vantagem de pontos do Botafogo oscilar em relação aos demais concorrentes ao título, o time carioca segue na liderança há 25 rodadas seguidas. Porém, lá embaixo, a briga continua acirrada para fugir do rebaixamento à Série B.

Esse efeito no topo da classificação significa que quem está atrás não está conseguindo alcançar o Fogão, porque a diferença diminui e depois aumenta, e na maior parte do campeonato continou a mesma.

Por exemplo, no meio de semana, o Botafogo venceu o América-MG e aumentou a diferença para o Palmeiras, que perdeu em casa para o Atlético-MG, mas ficou na mesma em relação ao Red Bull Bragantino (2º) e Flamengo (3º).

Na minha opinião, a luta pelo título nada mudará, ficará mesmo nesse efeito sanfona com o Botafogo chegando na frente e sendo campeão, mas lá embaixo a coisa muda de figura.

Neste momento, a diferença de pontos do 12º colocado (Internacional, com 32 pontos) para o 17º (Santos, com 30) é de apenas dois pontos — o Peixe abre a zona da degola e tem a mesma pontuação que o Goiás (18º). Entre eles estão Corinthians (13º, com 32), Bahia (14º, com 31), Cruzeiro (15º, com 31) e Vasco da Gama (16º, com 30).

Quem está disputando essa corrida maluca para fugir do Z4 terá pela frente 11 rodadas para cair fora.

Se considerarmos que o lanterna América-MG e Coritiba (19º) estão com pouquíssimas chances de fugir da queda à Série B — entre todos as equipes que estão nessa batalha —, dois farão companhia ao Coelho e ao Coxa no rebaixamento.

Só que o efeito sanfona acabou nesse momento e qualquer um que vacilar nessa rodada será ultrapassado, e assim será até o final.

Acredito que as duas últimas vagas para o rebaixamento serão decididas na última rodada, o que deixará o campeonato dramático para quem se enrolar e também para seus torcedores.

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Estão envolvidos nesta confusão simplesmente sete campeões brasileiros .

Será uma briga de cachorro grande e só sairão vivos desta história aqueles que tiverem a mordida mais poderosa.

Hoje (21), às 18h30 (de Brasília), o Goiás vai até a Arena Pantanal para enfrentar o surpreendente Cuiabá, que em sua casa vem atropelando quem passa por lá.

No mesmo horário, o Bahia recebe na Fonte Nova o forte Fortaleza, que está com a cabeça na final da Copa Sul-Americana contra a LDU e o Triolcor de Salvador poderá se aproveitar disso.

No domingo (22), o bicho pega para dois campeões que estão no bolo para não cair. Na Arena MRV, o Cruzeiro terá pela frente seu grande rival Atlético-MG, que bem de uma grande vitória contra o Palmeiras, no Allianz Parque.

Enquanto no Maracanã, o Vasco da Gama, que deu uma boa melhorada, também baterá de frente com seu adversário histórico Flamengo, que parece ter revigorado as forças com a chegada do Tite.

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Mas o duelo mais dramático acontecerá no Beira-Rio, entre Internacional e Santos, que é um confronto direto.

Essa partida será interessantíssima. A diferença de um para o outro é de apenas dois pontos e eles lutam com todas as forças para somar mais pontos nesta corrida.

Ainda terá Corinthians x América-MG, na Neo Química Arena. O Timão não pode nem mesmo empatar, senão se complicará ainda mais.

O América está nas últimas, mas está longe de jogar a toalha e pode complicar.

Já o Coritiba recebe o Palmeiras desanimado, desmotivado, que não está aparentando conseguir uma reação. Porém, o time paranaense não me parece ter forças para se recuperar.

Assim será essa rodada desta corrida maluca.

Errata:

o conteúdo foi alterado

  • Diferentemente do que foi informado no texto, a partida entre Atlético-MG e Cruzeiro será na Arena MRV, e não no Mineirão. O erro foi corrigido.
  • Diferentemente do que foi informado no texto, a partida entre Coritiba e Palmeiras será no estádio Couto Pereira, e não no Allianz Parque. O erro foi corrigido.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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