Corinthians está seriamente flertando com o rebaixamento à Série B

Ontem (22), o clube paulista empatou em casa e foi dominado pelo lanterna América-MG — isso já havia ocorrido também no duelo contra o Goiás (16º colocado), também diante da fiel torcida.

O Corinthians não consegue se afastar da zona perigosa, apesar de ter tido diversas oportunidades para estar numa situação mais confortável, mas foi deixando pontos importantíssimos pelo caminho.

Se tivesse vencido os duelos contra América e o Goiás, teria 4 pontos a mais e estaria numa parte mais cômoda na tabela. Porém, como o "se" não existe no futebol, continua no bolo dos clubes que lutam para seguir na elite do Brasileirão em 2024.

Nem Fernando Lázaro, Cuca (que fez dois jogos e o time foi muito mal em ambos), Vanderlei Luxemburgo e agora Mano Menezes conseguiram fazer esse time reagir e apresentar (ao menos) um futebol aceitável.

O Corinthians não consegue ser competitivo contra ninguém. E se não tivesse feito um primeiro tempo muito acima do seu normal nesta temporada contra o Fluminense, teria sido goleado no Maracanã. O primeiro tempo no confronto com os cariocas foi o melhor momento do time neste ano.

Pela folha salarial que tem, é um absurdo o rendimento estapafúrdio que o Corinthians apresenta a cada jogo. Não consegue se impor, não demonstra personalidade, é um time envelhecido e com um ataque praticamente inofensivo.

Depois dos 3 a 3 do Maracanã, em que o Yuri Alberto fez dois gols, vi algumas matérias em programas esportivos dizendo que o atacante chegou ao seu 14º gol em 2023 — como se essa marca fosse importante.

O botafoguense Tiquinho Soares tem 15 só no Brasileirão e o santista Marcos Leonardo 12 — isso que o Peixe figura na zona de rebaixamento.

Já falei diversas vezes que gols têm peso, mas Yuri Alberto não faz gols que sejam significativos para a situação do time. Ele se esforça, briga e não se entrega, mas tecnicamente é muito abaixo da média e se complica com a bola na maioria das vezes.

O Corinthians pegou o último colocado em casa, sendo dominado, e só conseguiu empatar nos acréscimos, mesmo com a Arena lotada. Nem o forte incentivo da fiel torcida corintiana teve efeito emocional ou motivacional no atual elenco durante o jogo de ontem.

Não importa se o grupo corintiano tem vários jogadores com passagens pela seleção brasileira e com grande experiência.

Não deu liga, e pronto.

Em 1985, o Corinthians fez um time infinitamente melhor que esse, com vários atletas da seleção brasileira (além do zagueiro uruguaio Hugo de León) e não deu em nada.

Precisa ter química, e está claro que esse time não tem.

Na tentativa de esconder essa péssima gestão do Duilio, sempre aparecem números sobre o possível aumento da receita na temporada corintiana no dia seguinte de mais uma atuação ruim do time.

Essa fraca diretoria procura alguma coisa para se agarrar e tentar enganar o torcedor, dizendo que diminuiu as dívidas e que a prioridade sempre foi essa.

Mentira. Ficam trocando de técnicos e contratando jogadores caríssimos, como Matías Rojas, que até hoje não disse por que veio.

Sem contar que Duilio ridiculariza o clube o tempo todo, como declarar que iria entrar na briga para contratar o atacante Bruno Henrique, fazendo todos rirem da nossa cara.

O que mais ele pode fazer até a sua saída para destruir ainda mais a história e a honra do Sport Club Corinthians Paulista?

Não tenho dúvida alguma em afirmar que Duilio Monteiro Alves é o pior presidente da história do Corinthians e ainda tem uma personalidade arrogante.

Na próxima quarta-feira (25), o Corinthians enfrenta o Cuiabá, na Arena Pantanal. Em seus domínios, o time comandado pelo técnico português António Oliveira tem amassado os adversários na maioria das vezes.

O Corinthians precisa ter uma sequência de vitórias, visto que corre o risco de entrar no Z4 já nessa rodada do meio de semana — é o 15º colocado, com 33 pontos, apenas três a mais que o Vasco, que abre a degola e recebe o Inter, no dia seguinte, em São Januário.

Haja incompetência!