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Do Reggae ao futebol; história de Bob Marley está no cinema

Nessa sexta-feira (16), não quero saber nada de futebol, e sim de cinema.

Não amo apenas a arte cinematográfica, mas também amo ir a uma sala de cinema e curtir todo aquele ritual: as pipocas, os trailers, e assistir a um belo filme.

Sempre curti a entrega do Oscar, e para isso corro atrás para assistir o máximo de filmes possíveis antes da cerimônia. Torço para filmes como torço para times de futebol.

Pois bem, já fui ao cinema assistir a vários deles:

Oppenheimer, que é o meu favorito pela história, mas principalmente pela qualidade técnica, roteiro, fotografia e som. Não é à toa que ganhou o Globo de Ouro em cinco categorias:

Melhor Filme (Oppenheimer)
Melhor Ator (Cillian Murphy)
Melhor Diretor (Christopher Nolan)
Melhor Ator Coadjuvante (Robert Downey Jr.)
Melhor Trilha Sonora Original (Ludwig Göransson)

Outro que achei muito bom foi o novo filme de Martin Scorsese: Assassinatos da Lua das Flores, que teve um Globo de Ouro como melhor atriz em filmes dramáticos (Lily Gladstone). Também estão ótimos Leonardo De Caprio e o Robert De Niro.

Esses dois fui logo de cara assistir, mas teve dois que tive que esperar entrar no circuito e me deu uma certa ansiedade:

Na sexta-feira (2), fui assistir Anatomia de uma Queda, com a direção é da Justine Triet e o roteiro também da Justine junto com Arthur Harari. O filme também tem no elenco a atriz alemã Sandra Hüller e os franceses Swann Arlaud e Milo Machado-Graner.

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Adoro filmes europeus e esse francês é um filme dramático, com suspense em que você totalmente vidrado para saber o que realmente aconteceu. Com personagens fortes e inteligentes dentro de uma história intrigante com um final surpreendente.

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Imagem: Reprodução

Já no sábado (3), fui assistir Pobres Criaturas, que levou o Globo de Ouro de melhor atriz com a incrível Emma Stone. Esse filme do diretor Yorgos Lanthimos e com produção também da Emma Stone é ótimo e bem ao estilo Tim Burton. Tem uma forte crítica social, principalmente em relação ao machismo, em cima de uma ficção científica bem maluca que lembra um pouco o clássico de terror de 1931 Frankenstein com Boris Karloff, do diretor James Whale.

Como falei lá no início, essa noite irei assistir One Love, que é a história do fantástico Bob Marley. Eu sou muito fã do reggae, mas principalmente de Bob Marley & The Wailers original com Peter Tosh na guitarra, que também amo.

Já assisti vários documentários de diversos períodos diferentes da vida do Rei do Reggae. Estive na Jamaica em 1984, apenas três anos após a sua morte, mas sua presença ainda era bem forte no cenário musical e social da ilha. Teve uma grande influência na juventude com suas letras críticas às diferenças sociais do seu país e no mundo, que fez muitos líderes mundiais torcerem o nariz.

Claro que a sua rebeldia e sua luta incessante na direção da paz mundial incomodava muito os "Senhores das Guerras" daquele momento da história. Tem uma passagem ligada ao Brasil que obviamente não está nesse filme: a vez que veio para o Rio e foi jogar futebol no sítio do Chico Buarque e acabou ganhando uma camisa da seleção brasileira do Paulo César Caju, que inclusive tem vários clipes dele jogando bola com essa camisa.

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A paixão do Bob Marley pelo futebol também é um detalhe bem interessante da sua vida. One Love fez sua estreia nos cinemas brasileiros ontem (15 de fevereiro) e hoje, depois do programa Fim de Papo aqui no UOL, irei curtir uma paixão que é assistir a um filme numa sala de cinema.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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