79 anos de um grande ídolo da minha vida. Parabéns, César
Sou apaixonado por futebol desde pequeno. Essa paixão começou quando assisti ao tricampeonato da seleção brasileira na Copa do Mundo do México, em 1970. Idolatro todos eles, são os meus grandes heróis no futebol.
Daí em diante, meus presentes eram bolas de futebol, camisas do Corinthians, às vezes do Grêmio, porque eu era fã do jogador Neca bem antes de ele vir para o Timão, e, claro, álbuns de figurinhas. O time do momento era a segunda academia do Palmeiras e, fora os jogadores do Corinthians, eu tenho dois grandes ídolos que jogaram no rival: Leivinha e César.
Pois bem, hoje (17), um dos maiores centroavantes que vi jogar está fazendo 79 anos. César Maluco, como ficou mais conhecido, era demais: brigador, técnico, dava assistências e não desistia nunca. Raçudo, como todos esperam de um centroavante. Ele e o Leivinha foram os meus primeiros ídolos que não jogavam no Corinthians. Para se ter uma ideia, eu ia para o clube com meu pai e um amigo que gostava de ser goleiro. Meu pai cruzava e eu finalizava no gol. Quando marcava, saía gritando: "César, César, César!".
Adorava assistir aos videotapes das partidas para ver seus gols, que foram muitos. Artilheiro nato, mas gostava de uma confusão e participou de várias dentro de campo. Quando comemorava seus gols no nosso estádio do Pacaembu, ele corria e subia na grade para comemorar com os torcedores palmeirenses e depois com os corintianos também.
Depois da final do campeonato paulista de 1974, vencida pelo Palmeiras por 1 x 0 com gol do saudoso Ronaldo em cima do Corinthians, o Rivellino foi para o Fluminense e o presidente Vicente Matheus foi atrás de um grande nome. César ainda disputou a Copa do Mundo da Alemanha em 1974, mas não foi utilizado pelo Zagallo, e até hoje não sei direito o motivo de ele não ter jogado, mesmo inscrito na Copa com a camisa 9. Se falou na época que ele estava machucado, mas já vi entrevistas dele dizendo que poderia ter jogado.
César, surpreendentemente, foi contratado pelo Corinthians em 1975, o que para mim foi o máximo. Ok, ele já não era mais o mesmo, mas foi prejudicado porque o Corinthians mudou o time por completo, ficando apenas Zé Maria, Wladimir, Vaguinho e o saudoso Ademir Gonçalves, que eram os pilares dessa reformulação. Foi um ano ruim para o Timão, que durante a temporada viu saírem e chegarem muitos jogadores, e um novo time foi se formando. Mas, mesmo assim, ele fez seus gols com a camisa corintiana.
Quero dar meus parabéns para esse grande centroavante, sendo um dos meus grandes ídolos do futebol. Muito obrigado, César, porque você foi uma das minhas referências para ser centroavante também. Um beijo, parabéns, saúde e muito amor de um grande fã seu.
CÉSAR, CÉSAR, CÉSAR!
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