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Corinthians de Lucas Piccinato atropela o Palmeiras em Jundiaí

Domingo (1) azul com um Sol nervosíssimo, parti para a linda cidade de Jundiaí, onde tenho muitos amigos e carinho, já que joguei aqui no Paulista, em 1995.

Foi pouco tempo, mas super legal. Jundiaí é uma cidade muito acolhedora, com pessoas gentis, e me senti em casa hoje.

Mas o motivo da minha viagem foi para assistir a primeira partida da semifinal do Campeonato Brasileiro feminino entre Palmeiras e Corinthians.

Na maior parte do tempo, o jogo foi equilibrado e o domínio se alternava entre as equipes. Nos primeiros 25 minutos, o Corinthians dominou totalmente, criando várias chances de gols, mas duas delas claríssimas.

Na primeira, a goleira Natascha desviou de leve um chute de Vic Albuquerque que acabou na trave, e a segunda chance foi com Gabi Portilho, que bateu forte, cruzado, mas a bola passou raspando.

Depois da parada técnica, tudo mudou. O Palmeiras voltou bem mais agressivo e rápido nas jogadas, colocou uma forte intensidade que o Corinthians não conseguiu acompanhar e fez 1 a 0 com a ótima Ananda Gurierres.

Casagrande acompanha o clássico feminino na cidade de Jundiaí (SP)
Casagrande acompanha o clássico feminino na cidade de Jundiaí (SP) Imagem: Walter Casagrande

Vou pegar um espaço deste texto e dedicar para a camisa 9 palmeirense, que joga demais. Muito forte fisicamente, por isso consegue fazer o pivô perfeitamente, também é muito técnica e inteligente

Ganhou a grande maioria das jogadas e enquanto suportou o calor, estava criando diversos problemas para a defesa corintiana. Amanda Gutierres só tem 23 anos, e o treinador da seleção brasileira Arthur Elias é quem deve ter gostado do que viu da jogadora.

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Na parte final do primeiro tempo, o Corinthians voltou a dominar e a goleira Natascha fez mais uma defesa importante para o Palmeiras.

Já no segundo tempo, tudo mudou. Depois de uns 10 minutos de controle do Palmeiras, o Corinthians foi para cima e empurrou o time alviverde para trás até o fim do jogo.

Foi um atropelo, mas o gol não saía, pois a goleira Natascha estava incrível. Mas quando bateu o cansaço e os técnicos começaram a fazer alterações, apareceu a diferença de elenco de um time para o outro e não teve mais jogo.

Em uma confusão na área, Vic Albuquerque empatou a partida, e o Corinthians acelerou o ritmo, aumentou a intensidade do jogo e começou a ditar a dinâmica que queria.

Depois de jogada pela esquerda, a bola atravessou toda a área até chegar lá no lado direito, quando Carol Nogueira pegou uma pancada incrível de pé esquerdo, sem nenhuma chance para Natascha defender desta vez.

Aí as chances de gol começaram a aparecer uma atrás da outra, com nova bola na trave, até Duda Sampaio matar o jogo de vez.

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A superioridade técnica do Corinthians é claríssima, além do elenco ser muito mais forte e com mais opções para manter a pressão do time. O Palmeiras tomou a virada quando começaram as substituições, porque além disso veio o cansaço e Amanda Gutierres, que era a melhor em campo, sumiu do jogo, e o Palmeiras sumiu junto.

No próximo domingo (8) terá a segunda partida que será jogada no Canindé, com o Corinthians praticamente com a vaga na mão. Só será eliminado se não encarar o Derbi com seriedade e muito foco, pois tudo pode acontecer num Corinthians x Palmeiras.

Não acredito que possa acontecer alguma surpresa, e o Corinthians tem tudo para vencer novamente, e bem.

Corinthians feminino com Lucas Piccinato de treinador disputará mais uma final e com grandes chances de levar mais um título para o Parque São Jorge.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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