O Rappa cantou em 1999 a violência que vivemos hoje

Esse cenário que estamos vivendo já havia sido descrito nessa música e naquele clipe. Várias pessoas foram mortas em 2024 pelas trágicas "balas perdidas", que de perdidas não têm nada, pois sempre acham alguém, que na maioria das vezes são crianças ou mulheres grávidas.

A insanidade está solta e não está nada fácil conviver com ela. Por exemplo, uma "senhora" de 77 anos, violenta, racista e carregada de ódio, querendo deixar uma coroa de flores na porta da casa do presidente, que acabou de fazer um procedimento na cabeça, desejando indiretamente a sua morte.

Uma pessoa com essa idade está com o coração carregado de ódio para sair de casa e fazer uma coisa dessas, acreditando totalmente que daria uma carteirada por ser filha de um general já falecido e que se sairia dessa impunemente. Além disso, agiu com muita arrogância, prepotência e agressividade, chamando um policial federal negro de "macaco".

Claro que ela, junto com a sua turma, irá dizer que está sendo perseguida ou que é uma presa política. A família dessa senhora de 77 anos, racista, já se manifestou, dizendo que não compactua com esse pensamento e que está envergonhada.

É assim que estamos vivendo, com o ódio e a violência exacerbada em todas as esquinas, bares, ruas, e não estamos em paz nem mesmo dentro da própria casa.

"Às vezes eu falo com a vida,
Às vezes é ela quem diz,
Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz?"

A violência não é só física, é também digital, através das narrativas falsas criadas para atacar pessoas pelas redes sociais. Perseguições constantes de pessoas sem o mínimo de escrúpulo, que muitas vezes se escondem atrás de um microfone, de uma tela de computador ou que invadem as redes de outras pessoas para atacar e incentivar outros a atacarem também.

O mundo novo é esse, e estamos envolvidos numa violência geral. Quem não se envolve com ela vive refém dela.

"Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo."
(Medo! Medo! Medo! Medo!)