Fã de Jordan e ex-Premier League: quem é o veterano que preocupa o Botafogo
O "Dérbi das Américas", nesta quarta-feira (11), marcará a estreia do Botafogo na Copa Intercontinental da Fifa. Para evitar uma surpresa, o campeão da Libertadores e do Brasileirão precisa passar pelo Pachuca, do México.
O rival vive um momento bem diferente da equipe carioca: não joga uma partida oficial desde 10 de novembro e foi o 16º no Torneo Apertura da Liga Mexicana.
Mas, no comando de ataque, há um nome bem conhecido, que é a maior preocupação do time alvinegro: Salomon Rondón.
Aos 35 anos, o atacante venezuelano é a principal arma ofensiva dos mexicanos. Ele é o capitão e foi o artilheiro do clube no Apertura da Liga Mexicana, com 5 gols em 13 jogos.
Classificação e jogos
O Pachuca é o 12º clube de Rondón no futebol profissional. O veterano tem uma carreira digna de filme, com passagens por Espanha, Inglaterra, Rússia, China e Argentina, em clubes como River Plate, Everton e Zenit.
O atacante foi ídolo no Málaga, onde esteve entre 2010 e 2012, e disputou três edições da Premier League com o West Bromwich Albion, de 2015 a 2018, sempre como um dos principais jogadores do time.
Na seleção, o atacante é unanimidade: considerado um dos maiores jogadores da história do país, ele soma 45 gols em 114 jogos e é o artilheiro de todos os tempos da equipe Vinotinto.
Com 1,86m e muita força física, Rondón é conhecido pela capacidade de proteger a bola — de frente ou de costas para o gol — e pelo bom posicionamento para aproveitar jogadas na área, especialmente pelo alto.
Nos lances de bola parada, em que a diferença técnica entre as duas equipes fica menos evidente, o venezuelano merece uma atenção especial.
Além dos aspectos técnicos, o atacante tem outra particularidade: sempre que possível, ele usa a camisa 23, em homenagem a Michael Jordan, lenda do basquete e seu maior ídolo esportivo.
Herói da "Concachampions"
O currículo de Rondón impressiona pela quantidade de países pelos quais ele passou e poderia dar a impressão que os melhores anos já ficaram para trás. Só que a conquista mais recente da carreira foi também a mais marcante.
O venezuelano foi o herói do título da Copa dos Campeões da Concacaf, que credenciou o Pachuca a disputar o Intercontinental: ele marcou 9 gols em 7 jogos, incluindo dois na vitória sobre o Columbus Crew, na decisão do título.
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Quero receberRondón foi o artilheiro da competição e ganhou também o prêmio de melhor jogador do torneio.
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