Flamengo pára* no Inter que aposta na Libertadores e corre risco de cair
O mau primeiro tempo do Flamengo contra os reservas do Inter terminou pior que o resultado, porque antes do 15º minuto Dom Arrascaeta se machucou e, em seguida, Luiz Araújo também, ambos com problemas musculares, trocados por Victor Hugo e Éverton Ribeiro.
Luiz Araújo era o melhor jogador em campo, apesar de ter perdido gol feito ao chutar em cima do goleiro Keiller, em vez de cavar.
Para quem começa a decidir a Copa do Brasil no próximo dia 16 as lesões não poderiam acontecer em pior hora, porque não só 20 dias, em regra, é pouco tempo para recuperar tais lesões como, seguramente, eles perderão treinamentos e não estarão 100% nem que possam jogar.
Enfim, o Inter resistiu os 45 minutos iniciais, até criou uma chance de gol com De Pena e voltou para o segundo tempo sem Luís Adriano, machucado no tornozelo, e substituído por Enner Valencia, e sem Mauricio, poupado, por Renê.
O segundo tempo chegou aos 15 minutos com a mesma dificuldade rubro-negra e o Inter fez três trocas: entraram Alan Patrick, Aránguiz e Vitão nos lugares de Pedro Henrique, Hugo Mello e Matheus Dias, sinal de que os gaúchos entenderam que poderiam vencer.
O Flamengo retrucou com outras três trocas: saíram Gabigol, Thiago Maia e Bruno Henrique para Pedro, Allan e Cebolinha jogarem, aos 20.
O Maracanã estava à beira de um ataque de nervos porque via o time arriscado a ficar 15 pontos atrás do líder Botafogo, seu próximo adversário e no Nilton Santos.
Já o Inter estava na dele, com um ponto precioso para quem aposta tudo na Libertadores e luta para ficar longe da ZR, embora há nove sem vencer no Campeonato Brasileiro e ainda dando jogo a titulares no fim do jogo, embora Vitão tenha também sentido lesão muscular, aos 40 minutos e deixado o Colorado com dez jogadores para os 16 minutos finais, com os acréscimos. Aí ficou dramático, porque a assopradora de apito não parava de acrescentar tempo.
Perigo mesmo o Flamengo conseguiu levar só aos 36 minutos, em chute forte de Victor Hugo de dentro da área para grande defesa de Keiller.
Chovia sem parar no Rio e o gramado do Maracanã, com 50 mil torcedores, até resistia e, aos 48, Wesley quase quebrou o travessão.
O jogo ainda não havia terminado e a Nação já chamava o time de sem vergonha.
*O blog não obedece o (desa)acordo ortográfico para o verbo parar.
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