Entre Rogério Ceni e Vanderlei Luxemburgo
Rogério Ceni estreou no Bahia com significativo triunfo — em seu novo vocabulário que evita mencionar vitória por motivos óbvios e descabidos.
Não que o Coritiba seja adversário forte, mas sair perdendo fora de casa, no primeiro minuto, e virar para vencer por 4 a 2 é bom sinal.
Ainda mais que, a exemplo de sua irretocável passagem pelo Fortaleza, Ceni chega ao Bahia como maior nome da companhia e numa empresa do grupo City, com muito mais facilidade em relação ao que encontrou no Leão do Pici.
Tem tudo para dar certo e ele ajudar a termos um segundo gigante autossustentável no nordeste. Viva!
A situação de Vanderlei Luxemburgo é oposta.
Ele parece viver em realidade paralela como aquele pessoal que batia continência para pneu em porta de quartel.
Diz que mira o alto da tábua de classificação do Brasileirão, mas argumenta que o Corinthians manteve cinco pontos de vantagem sobre o Santos, que é o primeiro dos últimos, na zona do rebaixamento.
Quer dizer, ele mira em cima, mas olha para baixo.
Pior: depois de emascular o tradicional comportamento corintiano, fala que nas semifinais o Corinthians tem de ser Corinthians.
Mas, como?
Se ele acostumou o time a ser covarde? Ou não sabe que o uso do cachimbo deixa a boca torta?
O futuro de Ceni é colorido e vibrante.
O de Luxemburgo é cinzento e entediante.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.