Bruno Lage quase derrota o Botafogo que só empata com o Goiás

O estádio gelou.

Gelou e vaiou o treinador no intervalo.

Aí, o treinador do líder bota o goleador do campeonato no campo.

Aos 6 minutos, do bico da área esquerda, o goleador acerta chute raro, a bola desvia no zagueiro e entra no ângulo.

Desnecessário dizer que o treinador é o português Bruno Lage e o goleador é Tiquinho Soares.

O primeiro tempo com Diego Costa e sem Tiquinho foi todo do Goiás, com apenas uma chance alvinegra, em grande defesa de Tadeu em arremate de Diego.

O segundo tempo teve outra cara, com o Botafogo se impondo e se expondo depois de empatar.

De repente, o equipamento da arbitragem quebrou e o jogo ficou paralisado por quatro minutos, entre os 20 e 24.

O Goiás jogava bem porque o Botafogo jogava mal ou o Botafogo jogava mal porque o Goiás jogava bem?

Para o líder, o empate era ruim, mantinha a desconfiança, mas o deixava sete pontos acima do Bragantino.

Para o Goiás era o suficiente para trocar de lugar com o Vasco, que voltava a zona do rebaixamento.

Aos 35, Segovinha substituiu Victor Sá e, três minutos depois, Tchê Tchê faria outro golaço parecido com o de Tiquinho, mas o travessão cresceu e impediu.

Só que, aos 45, Apodi deu a vitória para Babi e ele a desperdiçou, para quase infartar a torcida do Glorioso.

Aos 51, Di Placido no lugar de Tchê Tchê, para jogar mais quatro minutos.

Mas o empate, justo, permaneceu, o que deixa em alerta a aflita torcida botafoguense, que há cinco jogos não comemora uma vitória.

Lage foi chamado de burro e, para aliviar, tomar caju.