Tarde de Pablos em Curitiba. E só
Imagine a sensação ruim dos jogadores do São Paulo ao pisar no gramado artificial da Arena da Baixada.
Como não lembrar do da casa verde, palco do 5 a 0?
Daí calcular que voltar de Curitiba com empate seria bom negócio.
Não seria ainda a primeira vitória fora de casa, mas significaria reação.
O cálculo ganhou ainda mais força quando Pablo subiu livre e fez 1 a 0 para o Athletico logo aos 6 minutos, em cruzamento de Vitor Bueno, dois ex-tricolores para machucar mais.
Então, quando, três minutos depois, Rato bateu escanteio e Pablo Maia empatou, o são-paulino pensou: 'Hoje é dia de San Pablo!'.
O Furacão precisava dos três pontos para brigar no G4 e se irritava com a cera paulista, ainda nos primeiros 45 minutos que, na verdade, foram 50.
Sete faltas de cada lado, cada vez que um tricolor caía demorava a levantar.
O que começou tão bem terminou muito mal e a expectativa para o segundo tempo não era otimista.
E, de fato, a etapa final começou com o São Paulo não querendo jogo do mesmo modo e sofrendo com o uruguaio Canobbio.
Futebol tem dessas coisas: o Athletico é melhor e não está na Libertadores; o São Paulo é pior e está.
O São Paulo empatava pela sétima vez como visitante, com oito derrotas. E estava feliz.
Mas também o Furacão não botava nem a bola no chão, nem a cabeça no lugar e não ameaçava.
Ao chegar aos 30 minutos, Dorival Júnior trocou o inútil Erison por David e o insuportável Luciano por James Rodríguez.
O jogo não era ruim. Era péssimo.
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Quero receberSaudades de Jonathan Calleri, saudades de Vitor Roque.
Aos 50, Pablo Maia salvou o 2 a 1, ao mandar para fora rebote de defesa de Rafael.
Se não foi tarde propriamente do São Paulo, foi dos Pablos.
Mais de 27 mil torcedores não tomaram chuva porque o estádio fechou o teto retrátil. Pelo menos isso.
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