Rei Pelé abençoa o Santos no Mané Garrincha
Surpreendentemente o Santos não mostrou medo do Flamengo em Brasília.
Com o Mané Garrincha rubro-negro como se esperava, os primeiros ataques mais perigosos foram paulistas, como não se esperava.
O Flamengo demorou a se encontrar embora ficasse mais tempo com a bola até que, em cobrança de escanteio por Dom Arrascaeta e desvio de Léo Pereira, Pedro mostrou oportunismo e abriu o placar embaixo do travessão, com o pé: 1 a 0, aos 21 minutos.
Aí o Flamengo cresceu e Ayrton Lucas até acertou o travessão, seis minutos depois.
Passado o susto, o Santos se reequilibrou e, aos 33, Nonato, de fora da área, empatou 1 a 1, para perplexidade e tristeza do estádio.
Se não bastasse, um cotovelo mal posto de Gerson valeu outro excesso, do assoprador, que o expulsou, aos 40, depois de ir ao VAR.
Sim, a vida do Flamengo ficou complicada.
Para o segundo tempo houve uma porção de mexidas: Matheuzinho, Victor Hugo e Gabigol entraram e Wesley, Luís Araújo e Pedro saíram de um lado e Mendoza entrou no lugar de Rincón do outro, porque Tite quis renovar pulmões para o embate 10 x 11 e Marcelo Fernandes quis botar velocidade e agredir.
Aos 17 o treinador santista ainda sacou Nonato e pôs Silvera, além de Dodi, em seguida, no lugar do amarelado Rodrigo Fernandez.
Tite havia tirado Dom Arrascaeta e posto Rodrigo Caio no lugar dele.
E não é que, aos 22 minutos, Tite saiu de seus cuidados a ponto de levar bronca do assoprador por reclamar de cartão amarelo não dado?
Se antes do clássico propusessem ao Santos o empate, haveria acordo.
Mas, com um jogador de vantagem, o Santos queria mais.
E, aos 43, o zagueiro Joaquim arriscou um chute da intermediária, bateu forte, rasteiro, no canto, e foi a vez de Rossi ficar surpreso: 2 a 1, de virada.
Sim, senhoras e senhores, o Santos é incaível!
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Quero receberBruno Henrique foi driblado com uma caneta por Soteldo, o derrubou, levou cartão, ficou mais nervoso, foi para cima do assoprador e expulso de campo.
Ah, o santista Lucas Braga também foi expulso, mas não tem a menor importância diante da virada.
No Mané Garrincha, sob a bênção do Rei Pelé, o Santos vive.
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