Eu acredito em Carlo Ancelotti na CBF e em Abel Ferreira no Qatar
Deixemos claro: o que se lerá aqui é mera leitura de sinais, sujeita a erros de avaliação.
Acredito desde o início das conversas que Carlo Ancelotti assumirá a seleção brasileira.
Não só por ter ouvido de quem de direito que está tudo acertado.
Mas simplesmente porque ou o treinador italiano vem ou presidente baiano Ednaldo Rodrigues se desmoraliza e perde as condições para permanecer à frente da CBF.
Já no caso de Abel Ferreira a situação é diferente.
É simples leitura de sinais mesmo, prejudicada, diga-se desde logo, diante da informação sempre respaldada do caríssimo PVC e, diga-se, pelo fato do jornal espanhol Sport estar longe de ser confiável.
As últimas entrevistas do técnico português parecem indicar que bateu-lhe o chamado fartão.
Ele parece cheio, saciado, empanturrado.
Saciado, empanturrado, porque ganhou quase tudo que poderia ganhar, com exceção do sonhado Mundial e pode ganhar mais um Campeonato Brasileiro, além das duas Libertadores que tem no papo.
Cheio porque, de fato, a bagunça do calendário nacional é de exasperar qualquer um, noves fora as arbitragens calamitosas.
Qualquer proposta do chamado mundo árabe balança até mesmo bilionários como são alguns dos muitos jogadores que estão por lá.
Sem ilusões sobre a qualidade do jogo, ou mesmo da organização do futebol, apesar do calor e da vida ocidental apenas nos fabulosos condomínios, difícil a um profissional recusar.
Apesar de saber quanto é amado no Palmeiras — e talvez até por isso, pois nada impede que amanhã ou depois não seja mais assim.
Enfim, não será necessário muito tempo para vermos se Ancelotti virá e Ferreira irá.
Em tempo: ficarei feliz com a vinda de um e com a permanência do outro.
Newsletter
OLHAR APURADO
Uma curadoria diária com as opiniões dos colunistas do UOL sobre os principais assuntos do noticiário.
Quero receberAmbas as hipóteses farão bem ao nosso futebol.
Deixe seu comentário