Mineiramente, o Cruzeiro vai subindo
É impressionante o que um bom treinador é capaz de fazer em pouco tempo mesmo em time limitado.
O que o Cruzeiro melhorou sob Paulo Autuori é uma grandeza.
Só não foi para o intervalo com, pelo menos, 2 a 0 no placar da Serrinha contra o Goiás porque o goleiro Tadeu pegou até pensamento e porque os atacantes mineiros não estavam exatamente em jornada feliz.
Tanto Wesley quanto Bruno Rodrigues perderam oportunidades que na situação do Cruzeiro não se perdem (ou será exatamente pela situação de nervosismo e ansiedade que perderam?).
Para piorar, Wesley sofreu pênalti claro, puxado pela camisa escandalosamente dentro da área sem que o assoprador de apito, da FIFA!, visse e o VAR chamasse.
O VAR existe para evitar erros clamorosos, mas intervém quando não se trata disso e cala quando é o caso.
Já o Goiás dá dó, porque mesmo em casa, pouco produz, pouco ameaça, muito perto do rebaixamento.
A Serrinha é uma graça, o gramado estupendo, mas o time deixa muito a desejar.
Autuori pôs Papagaio e Japa nos lugares de Wesley e Mateus Vital, aos 18 minutos do segundo tempo, e Tadeus seguiu salvando o Goiás.
Vez por outra, o Goiás incomodava, principalmente ao explorar os erros de saída de bola do Cruzeiro.
Apodi, que está para o Goiás como Pikachu está para o Fortaleza, entrou no lugar de Matheus Babi e os goianos melhoraram.
Rafael Cabral também começou a trabalhar e, aos 36, Breno Herculano, cabeceou rente ao travessão mineiro.
O 0 a 0 significava aquele abraço dos desesperados, mantinha os anfitriões dentro da zona do rebaixamento, e os visitantes ameaçados de voltar, caso o Bahia empate com o São Paulo na rodada.
O pênalti não marcado em Wesley poderia custar muito caro.
Mas, já nos acréscimos, Bruno Rodrigues pela esquerda, virou o jogo espetacularmente para o garoto Robert que viera do banco e tirou o Cruzeiro do sufoco: 1 a 0.
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Quero receberO Cruzeiro subiu para o 13º, deixou o Bahia na ZR, e o Corinthians, o Santos e o Vasco para trás.
O Goiás está virtualmente rebaixado.
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