A democracia são-paulina é um escárnio
Texto recebido pelo blog de um sócio do São Paulo que prefere não se identificar:
No último final de semana fui votar na eleição do São Paulo.
Diferentemente do Corinthians é uma eleição para eleger 100 conselheiros que somados aos 160 vitalícios elegem o presidente do clube em eleição indireta.
Além desse formato para evitar qualquer mudança de poder, tem alguns detalhes da votação que merecem chegar ao conhecimento público, e por isso lhe escrevo.
Primeiro cada sócio pode votar em 20 candidatos e não apenas no seu escolhido.
Ou seja, a vigésima opção de dois sócios vale mais (o dobro) do que a primeira opção de um sócio.
Dois votos para o vigésimo e um para o primeiro que seria o escolhido em qualquer eleição normal.
O segundo detalhe é uma bizarrice.
Os sócios chegam para votar com a CÉDULA PRONTA.
Não preenchem a cédula na cabine de votação.
Vem com a cédula pronta e colocam na urna.
Há denúncias dentro do clube de inspeção do voto do sócio por parte do grupo no poder hoje e pior, casos onde o sócio veio com a sua cédula pronta e ela foi TROCADA por uma outra já preenchida para ser colocada na urna.
Cédula preenchida previamente dá espaço a constrangimentos para "inspeção" do voto e até mesmo espaço para troca de cédulas já preenchidas que o eleitor sequer tem conhecimento dos candidatos.
Pode haver algum futuro em uma instituição com essas práticas?
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