Ainda bem que o Rei Pelé não viu
O Palmeiras ser campeão nem é mais notícia, porque já era antes de pisar no Mineirão.
E só confirmou, com brilho.
Notícia mesmo, e infelizmente, é a queda do Santos.
Anunciada também, é verdade, mas que pareceu improvável na última rodada.
Só pareceu e o Santos caiu pela primeira vez em 111 anos de história.
De história que tem o Rei Pelé, único consolo para a queda, porque foi poupado de vê-la.
Quantos criminosos são responsáveis pela queda? Quantos?
Quantos cartolas e seus asseclas sangraram o Santos?
Por ironia, Marinho, de ídolo a vilão, fez o gol do 1 a 0, com extrema facilidade, livre, em vacilo imperdoável ainda no primeiro tempo, para fazer do segundo a tortura que a Vila Belmiro jamais havia vivido.
Poderíamos olhar o copo meio cheio e ponderar que a queda pode ser o trauma que acorde o clube para o futuro como já aconteceu com outros?
Poderíamos, não fosse olhar para os candidatos à presidência e constatar que são todos fraquíssimos, com cabeças do século passado.
Se alguém dissesse para outro alguém nascido na década de 1950 que o Santos um dia seria rebaixado receberia de volta uma gargalhada.
Hoje ouve um pranto, sentido, incontido, humilhado, por mais que Messias quase tenha feito novo milagre.
A camisa de clube brasileiro mais conhecida e admirada pelo mundo afora está na segunda divisão.
Inacreditavel!
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