Semifinais do Mundial de Clubes já têm duas surpresas
O Fluminense livrou-se do favorito time anfitrião na semifinal, o que é uma boa notícia, porque jogará sem a pressão da torcida do saudita Al-Ittihad — e sem Benzema, Kanté e Fabinho, além de Romarinho, pela frente.
Mas que se previna: o campeão africano Al-Ahly, quase todo formado por egípcios, é um time fisicamente muito forte, bem organizado, rápido e que simplesmente enfiou 3 a 1 nos sauditas, em bom jogo de bola.
Benzema perdeu pênalti que daria o empate em 1 a 1 e foi neutralizado pela defesa adversária.
Só nos acréscimos, quando o Al-Ahly já jogava com dez, o francês deixou sua marca.
Registre-se que os mais de 1.500 quilômetros entre Jeddah, palco do jogo, e o Cairo, a cidade sede do time do Egito, não foram obstáculo para maciça presença de seus torcedores, prenúncio de que na segunda-feira haverá ainda mais gente.
As estrelas sauditas sucumbiram diante das formigas egípcias.
Do outro lado, o também favorito mexicano Léon perdeu para os japoneses do Urawa Reds, em partida ruim, mas disputada com incrível determinação pelos asiáticos.
Os ambiciosos norte-americanos caíram diante das laboriosos nipônicos.
É claro que o Manchester City deverá encontrar menos dificuldade que o Fluminense, mas diante de duas surpresas, melhor será que brasileiros e ingleses ponham as barbas de molho.
Bobos mesmo no Mundial de Clubes só os neozelandeses e os mexicanos, que jogaram e perderam como sempre.
Opinião
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