Fluminense a um passo do sonho
No sexto jogo do Al Ahly em Mundiais de Clubes contra clubes brasileiros os egípcios se deram mal pela quinta vez.
A única vitória havia sido na disputa do terceiro lugar com o Palmeiras, quando venceram nos pênaltis, em 2021, depois de empate sem gols.
Antes já tinham perdido para Inter e Corinthians, em 2006 e 2012, e depois para o próprio Palmeiras, em 2022, e para o Flamengo, em 2023.
Hoje foram melhores em ótimo primeiro tempo, criaram um sem-número de oportunidades de gol, mas sofreram duas bolas na trave, aos 9 e 23 minutos, dos pés de Arias, a primeira delas no que seria golaço para valer placa no estádio saudita.
Felipe Melo uma vez, Samuel Xavier outra e Fábio fizeram intervenções salvadoras para manter o 0 a 0 até o intervalo.
Fernando Diniz teria trabalho para evitar os contra-ataques egípcios.
E o Flu voltou dominante para o segundo tempo, embora, aos 54 minutos, o Al Ahly tenha assustado em novo contra-ataque.
Aos 67, Ganso fez virada de jogo espetacular para Marcelo que enfiou uma caneta no melhor jogador adversário, o sul-africano Perci Tau, foi derrubado por ele na área e Arias bateu o pênalti para fazer 1 a 0 para o Tricolor: duas bolas na trave e um gol! Está bom para você?
O goleiro El Shenawy, algoz de Benzema, até acertou o canto, mas não deu.
Em seguida, Fábio evitou gol do mesmo Tau em cabeçada cara a cara.
Marlon, Lima, Diogo Barbosa e Kennedy nos lugares de Felipe Melo, Ganso, Marcelo e Keno, entre o 75º e 80° minutos, para renovar pulmões.
Guga entrou em seguida no lugar de Samuel Xavier.
Finalizassem melhor e os egípcios poderiam ter melhor sorte, embora devam agradecer às traves, estupidamente não consideradas como finalizações certas quando se encontram com a bola.
Aos 85, Cano pôde matar a semifinal, mas o goleiro cresceu à sua frente e evitou o 2 a 0.
Aos 90, não teve erro: o predestinado Kennedy recebeu de Martinelli, em brilhante atuação, matou com o pé direito e com o esquerdo fez o 2 a 0, com muita frieza e categoria. Que jogador!
Na sexta-feira, às 15h, o encontro final, com Manchester City ou Urawa Reds, que jogam amanhã no mesmo horário, para realizar o sonho de ser o primeiro clube carioca a ganhar o Mundial da Fifa.
O dinizismo mostra as garras para o mundo.
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