City treina suave para pegar o Fluminense
Se em vez do irregular Grealish o City pudesse ter o machucado driblador Doku contra a retranca do Urawa Reds o gol inglês não teria demorado tanto, exatos 45 minutos
A falta de um jogador que partisse para o um contra um transformou o jogo de um time só em um porre de cerveja sem álcool.
Haaland também faz falta, assim como De Bruyne para achar soluções mágicas, mas já que o goleador norueguês não está no Mundial, um conterrâneo dele, o zagueiro Høibråten tratou de marcar contra ao tentar cortar passe do brasileiro Matheus Nunes.
Ao fim do primeiro tempo uma pergunta estava no ar: o Fluminense se recusará a jogar como o Urawa ou se ariscará a desafiar o City?
A primeira alternativa permite perder de pouco, quem sabe levar à prorrogação ou aos pênaltis, ou a achar um gol.
A segunda pode significar ser goleado ou a glória de uma jornada inesquecível.
Quem conhece Fernando Diniz aposta na segunda opção.
E o segundo tempo permitiria outras conclusões, a menos que os japoneses se contentassem em perder de pouco.
No começo do primeiro eles até deram um calorzinho, ao se aproveitar de vacilos em saídas de bola.
Logo aos 51 minutos, porém, Walker fez lançamento para Kovacic ampliar: 2 a 0.
O terceiro gol demorou mais oito minutos, com Bernardo Silva ao pegar rebote do goleiro em chute de Matheus Nunes: 3 a 0.
Daí para frente virou treino para enfrentar o Fluminense e Pep Guardiola, para evitar a acomodação que tem caracterizado os últimos jogos pela Premier League, tratou de botar Julian Álvarez, Gvardiol e Bobb, nos lugares de Foden, Akanji e Bernardo Silva.
Fosse luta de boxe e o técnico polonês dos nipônicos jogaria a toalha.
Que os deuses dos estádios sejam generosos com o Fluminense.
Se o tricolor terá de tomar muito cuidado com suas saídas de bola, haverá também que pressionar as do City, menos seguras que na temporada passada.
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Quero receberE se der espaço, como fez contra o Al-Ahly, para o City contra-atacar, será um Deus nos acuda.
Como sempre, a 20a. edição do Mundial de Clubes da FIFA terá um europeu na final, com exceção da primeira edição, em 2000, no Brasil.
Em seis oportunidades os sul-americanos ficaram de fora.
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