Ainda sobre Pep Guardiola e o Fluminense
Ainda sobre a goleada imposta pelo Manchester City sobre o campeão da Libertadores.
Deixar-se levar pela entrevista de Pep Guardiola e ficar orgulhoso pelos elogios dele ao Fluminense não só é mais um exemplo de vira-latismo como é cair no velho me engana que eu gosto.
O treinador catalão é conhecido pelo cavalheirismo e por saber ganhar.
Todas as críticas que faz são em regra voltadas para o calendário desumano, quase sempre com a mira voltada para cima, raramente para o lado e nunca para baixo.
E, às vezes, é duro também com seus jogadores, quando os vê acomodados.
Imaginar que ele pudesse sair da goleada e dizer que foi fácil, como foi, é não conhecê-lo.
Exaltar seus elogios ao brilhareco tricolor de 15 minutos é realmente se contentar com pouco, muito pouco.
Fez lembrar as declarações de Michael Jordan depois do jogo entre o Dream Team estadunidense e a seleção brasileira, nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, vitória norte-americana por 127 a 83.
O Pelé do basquete disse que os brasileiros jogavam um basquete muito gostoso de ver e atrevido.
Foi uma alegria.
Só que não.
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