Manchester City chega de vez para lutar pelo inédito tetra inglês
O cérebro do Manchester City, o belga Kevin De Bruyne, já estava no banco.
O coração, o espanhol Rodri, em campo — e autor do 1 a 0, aos 13 minutos.
O pé, o norueguês Haaland, ainda permanece na arquibancada, se recuperando.
Evidentemente o lanterna Sheffield United não poderia ser páreo para os campeões mundiais.
Se ainda faltam a cabeça e os membros para completar o City, o tronco tem bastado. Com excelência.
E olhe que mais uma vez Stones, machucado, ficou fora do último jogo em 2023.
Como o próximo compromisso, pela Premier League, de Pep Guardiola e seus blues caps só acontecerá no dia 13 de janeiro, fora de casa contra o Newcastle, é possível que os tricampeões ingleses e campeões europeus joguem com o time completo.
Sinal de alerta para o Arsenal que já ficou para trás pelo saldo de gols (24 a 18), embora com os mesmos 40 pontos em 19 jogos, e para o líder Liverpool, dois pontos à frente.
Neste domingo o Arsenal visita o Fulham, às 11h e, na segunda-feira, o Liverpool recebe o Newcastle, às 17h, sempre no horário de Brasília.
Mais uma vez, no entanto, o MC não matou o jogo no primeiro tempo e demonstrou uma certa soberba, o que o submeteu a raros, porém reais, riscos de sofrer o empate.
Só aos 60 minutos, o argentino Julian Álvarez ampliou para 2 a 0, ao completar belíssima triangulação iniciada com brilho pelo garoto norueguês Oscar Bobb e seguida por passe perfeito do jovem inglês Phil Foden.
Desde a temporada 1888-1889, ano do primeiro Campeonato Inglês, jamais um clube sagrou-se tetracampeão e o City está, definitivamente, na briga.
Verdade que o Aston Villa, com um jogo a mais e dois pontos à frente, também se habilita para impedir a façanha, mas é improvável que aguente a maratona.
A única frustração da torcida dos cidadãos ficou por conta da permanência de De Bruyne no banco até o fim.
Registre-se que no segundo tempo o City não deu chance alguma ao adversário que sequer finalizou contra a meta do brasileiro Ederson.
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