Juca Kfouri

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Romero salva a pátria corintiana mais uma vez

Dos quatro grandes paulistas, coube ao Corinthians o adversário mais tradicional na estreia do Paulistinha: o Guarani, campeão brasileiro de 1978, o único clube do interior do país a chegar ao título.

Então, de um lado o heptacampeão nacional alvinegro e, do outro, o campineiro campeão.

Em matéria de títulos estaduais, o Corinthians é o maior campeão, com 30, e o Guarani não tem nenhum.

Estádio lotado em Itaquera, nos primeiros 20 minutos o Guarani criou três chances de gols, Cássio fez uma ótima defesa, o estreante equatoriano Félix Torres levou uma caneta de doer e o meio de campo e ataque corintianos pouco faziam.

Até que, aos 23 minutos, Yuri Alberto deu gol feito para Maycon e ele desperdiçou.

Cinco minutos depois, Fagner cruzou e adivinhe quem pegou lindo voleio e abriu a temporada corintiana: Romero, é claro! 1 a 0.

Trinta gols dele em Itaquera, apenas um a menos de Roger Guedes, o maior goleador do estádio.

O Guarani seguiu mais envolvente e obtinha escanteios em cima de escanteios, três em seguida, nenhum para o alvinegro, enquanto a Fiel cantava como se não houvesse o amanhã.

O 1 a 0 segurado até o intervalo era um presente dos deuses dos estádios que há algum tempo escolheram o paraguaio Romero como filho dileto.

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O segundo tempo começou como o primeiro, com o Guarani mais perigoso.

Derick chegou meio segundo atrasado e perdeu o empate e Matheus Bueno cabeceou no travessão em seguida.

Em impedimento, Yuri Alberto jogou para fora o que não seria o segundo gol, mas lembrou o centroavante do ano passado.

A etapa final não atava nem desatava, com os dois times revelando cansaço, embora sob clima ameno em São Paulo, de 21º.

Aos 75, o argentino Fausto Vera foi para o jogo no lugar do paraguaio Matías Rojas, simplesmente desaparecido, e Wesley substituiu Yuri Alberto, outro corintiano improdutivo, apesar do esforço inegável.

Das estreias alvinegras, Félix Torres agradava bastante, Raniele jogava bem e Hugo dava para o gasto.

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Mano Menezes certamente gostava apenas do resultado, não do desempenho, por mais que fosse apenas o primeiro jogo em 2024.

Aos 84, cansado, o salvador da pátria corintiana Romero deu lugar a Mosquito.

Quase 43 mil corintianos aplaudiram o paraguaio.

Nada mais justo!

O menino Yago ainda entrou no lugar de Matheus Araújo.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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