Vasco, como o São Paulo, não leva gol do mais forte e pega pênalti
Papo reto, sem falsidades como as de quem comenta jogos sem vê-los, ou/e assina o que outros escrevem: não vi os primeiros 30 minutos de Flamengo x Vasco porque estava no Fim de Papo do UOL.
Vi a partir daí e parece que vi o que houve de melhor, as chances de gols aos 43, 44 e 45 minutos, as duas primeiras desperdiçadas por Fabrício Bruno e Pedro e a terceira salva espetacularmente pelo acrobata Leo Pereira, em cabeçada de Vegetti depois de cruzamento de Piton.
O Palmeiras é mais forte que o São Paulo e jogou 90 minutos no Mineirão sem conseguir sair do 0 a 0. Aliás, por detalhe, não levou um gol.
O Flamengo é muito mais forte que o Vasco e jogou 45 minutos no Maracanã sem conseguir sair do 0 a 0. Por sinal, por detalhe, também não levou um gol.
Porque clássico é clássico e vice-versa.
No segundo tempo era divertido ver Dom Arrascaeta e Nico de la Cruz tabelarem, eles que não jogam juntos na Celeste porque El Loco Bielsa deixa o primeiro no banco, desperdício que Tite dispensa.
Tite, aliás, insiste com Cebolinha e o recuperou, embora eu tenha a ligeira impressão de que Bruno Henrique acabará por ganhar a posição que sempre foi dele.
Como Thiago Carpini fez com São Paulo, ao jogar reconhecendo a superioridade do rival, Ramón Diaz montou o Vasco.
E, aos 13 minutos do segundo tempo, outra vez Leo Pereira duas vezes, e a trave, salvaram o Flamengo de gol de Vegetti, em falha patética na saída do gol de Rossi.
Aos 20, Bruno Henrique e Gabigol entraram no clássico nos lugares de Cebolinha e Pedro.
O Vasco respondeu com Rojas e Adson nos lugares de Medel e David.
Em menos de dez minutos Gabigol teve duas chances para marcar, a primeira em passe de Bruno Henrique neutralizada pela zaga, a segunda, lançado por De la Cruz, defendida por Leo Jardim.
Logo depois o uruguaio saiu para Luís Araújo jogar diante de 56 mil torcedores, 16 mil a mais que no Mineirão.
Outra diferença estava na falta de decisão por pênaltis.
Até que, aos 41, pênalti!
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Quero receberJoão Victor cometeu em Dom Arrascaeta, sem a menor necessidade.
Aos 44, Gabigol bateu como se fosse a mãe de Leo Jardim e o goleiro pegou.
Ao fim do jogo, a sensação era de vitória cruzmaltina.
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