Meninos de Menezes começam a ver Paris por binóculos
O Paraguai dominou o Brasil durante todo o primeiro tempo, pouco perigo levou embora ganhasse quase todas as disputas, correu só dois riscos de gol e fez 1 a 0 no fim com Peralta, o mesmo nome do mexicano que impediu a primeira medalha de ouro olímpica brasileira em Londres, quando a seleção era dirigida por Mano Menezes.
As duas chances de gols para os brasileiros foram perdidas de maneira inacreditável: primeiro por Endrick, ao bater pênalti como se estivesse com a camisa do Palmeiras; depois por Kennedy, em passe de Endrick, sem goleiro e da marca do pênalti.
Para um time que joga na base da ligação direta e que tem a dupla de atacantes que tem e é incapaz de fazer a bola chegar nela, o segundo tempo prometia ser torturante, até porque a defesa não dava segurança alguma.
Enfim, a cara de Ramon Menezes e a cabeça de Ednaldo Rodrigues.
O segundo tempo não foi muito diferente e a seleção bateu seu primeiro escanteio no jogo aos 72 minutos, numa rara troca de passes.
Primeiro jogo do quadrangular final, ainda tendo a Argentina e a anfitriã Venezuela pela frente, a derrota significava começar a dizer au revoir para Paris, melhor comprar binóculos para ver a Olimpíada à distância.
E assim ficou.
Todos os fracassos de Menezes não bastaram para Rodrigues perceber que o treinador era o cara errado, no lugar errado e na hora errada.
Porque mais errado que o técnico só o presidente da CBF.
Que sente em cima e amasse seus erros.
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