Em homenagem a Klay Thompson
Klay Thompson, 34 anos, 1,98m, não faz boa temporada na NBA pelo Golden State Warriors, ao contrário, a ponto de ontem, contra o Utah Jazz, na casa do rival, ter ficado pela primeira vez no banco desde março de 2012, quando era ainda calouro no GSW.
Foram 727 jogos seguidos como titular interrompidos pela má fase.
Ele só entrou no jogo importante, porque os dois times disputam a derradeira vaga para ainda chegar aos playoffs, aos 7 minutos do primeiro quarto.
E foi o cestinha da partida com 35 pontos na vitória dramática por 140 a 137, com sete arremessos de três pontos.
Para se ter uma ideia, no jogo anterior, na noite da quarta-feira, em casa, derrota por 130 a 125 para o Los Angeles Clippers, Thompson havia feito apenas 12 pontos e, pior, acertado apenas um chute, em nove tentativas, do perímetro.
Pense na dor da decisão do treinador Steve Kerr em tirá-lo do quinteto titular, ambos quatro vezes campeões da NBA.
Jogador que só vestiu uma camiseta como profissional, pareceu o prenúncio do fim, do começo da decadência inevitável de um, também, bicampeão olímpico, no Rio e em Tóquio.
Ao compor com Stephen Curry, outro que só jogou pelo time de São Francisco, a dupla chamada de Splash Brothers, o Irmãos Chuá, talvez já se pensasse em jogo de despedida para ele na eternização da camiseta 11 no teto do ginásio.
Mas ele mostrou o que é ser um esportista genial.
Em vez de ficar amuado, entrou na quadra vindo do banco com o chamado segundo time e foi decisivo para a vitória.
"Você pode fazer duas coisas: fazer beicinho ou ir lá e responder", disse depois do jogo, coberto de glórias. Para arrematar: "Ao longo do jogo, quando eu estava atuando com o segundo time, percebi que poderia ser um ponto focal para o ataque. Esse é um papel divertido de fazer. Só queria assumir o controle e provar ao técnico que eu responderia como o campeão que sou".
Respondeu feito um gigante do segundo esporte mais emocionante do planeta.
Ou seria o primeiro?
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