O festival Ustrapalooza foi um fiasco
Como bem definiu Celso Rocha de Barros, a avenida Paulista viveu seu festival Ustrapalooza, o dos adoradores de torturadores.
O governador de São Paulo entre eles, capaz de lembrar do pix como grande obra do governo anterior, esquecido de 700 mil mortos na pandemia.
Na verdade o que se deu na Paulista foi ato religioso de crentes, ou apenas voltados para o próprio umbigo ou fanatizados por pastores milionários, exploradores da fé alheia.
Com menos admiradores do coronel Ustra, condenado como torturador, do que se esperava, menos de cinco quarteirões, mas, assim mesmo, com quantidade de golpistas que não devem ser subestimados.
Faltou pneu para ser reverenciado.
Seja como for, delicioso ver o Messias em pele de cordeiro, acovardado de microfone na mão, ele que prometia metralhar os opositores.
Ele disse querer esquecer o passado, a pacificação, anistia, e citou uma porção de incendiários.
Ah, sim, e ainda fez uma homenagem à truculência de seu pai. Uma beleza!
A prisão o aguarda.
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