Corinthians resiste. Até que horas?

O Corinthians fazia o gol que o mantinha ainda vivo e obrigado a torcer pela Lusa contra o Mirassol e para o Ituano contra a Inter, às 18 e 20 horas, no Canindé e em Limeira. Vida dura!

A que horas viria a notícia da eliminação? Ou iria dormir ainda esperançoso?

Quase começou a vir às 17h15, quando, aos 53 minutos de jogo, Geovane fez Cássio se virar para evitar o empate.

Seguiram-se quatro escanteios seguidos para o time do ABC, todos perigosos.

Aos 64, Maycon fora e Fausto Vera dentro, porque a esperança é a última que morre.

Futebol não se via.

E o esforçado Yuri Alberto desperdiçou mais um gol desses imperdíveis em cruzamento de Romero, cabeçada em cima do goleiro.

Finalmente, aos 73, Hugo recuperou bola na entrada da área e deu com afeto para Yuri ampliar: 2 a 0.

Estava decretado que, desta vez, o sofrimento não seria em Itaquera, mas no Canindé e, talvez, em Limeira, caso o Mirassol não vença a Portuguesa.

Igor Coronado e Pedro Henrique entraram e Romero e Wesley saíram, aos 77, Coronado deu o terceiro gol para Garro e ele perdeu, aos 79.

Aos 80, o Santo André descontou com Felipe Ferreira.

Alguém falou em que não haveria sofrimento em Itaquera?

Pedro Raul e Mosquito nos lugares de Yuri, muito aplaudido, e Garro, aos 82.

O time de António Oliveira sofria para vencer o lanterna do Paulistinha.

Acredite, aos 86, Lohan empatou 2 a 2!

É claro que, aos 95, Fagner cruzou e Pedro Raul cabeceou para fazer 3 a 2 e virar mais um salvador da pátria, diante de quase 44 mil fiéis, de fato, bando de loucos.

E a Fiel segue de plantão, na porta da UTI.

A tarefa mais fácil era vencer o lanterna. Venceu, mas com muita dificuldade.