Nova Iguaçu encanta e assusta o Vasco
Os vascaínos fizeram do Maracanã um enorme São Januário para assustar o atrevido Nova Iguaçu que tem a vantagem de jogar por resultados iguais nas semifinais do Carioquinha.
E começou o jogo com pelo menos quatro tentativas que o deixaram perto de abrir a contagem.
De repente, porém, os indigestos visitantes vestidos de laranja pareceram incorporar o futebol da antiga seleção holandesa da década de 1970.
E deram um sufoco no Vasco que a trave salvou por duas vezes, um arremate lindo de três dedos de Yan Silva e outro de Yago, além do goleiro Léo Jardim outras duas.
Realmente assustador.
O 0 a 0 do primeiro tempo era para ser festejado pelo Vasco, mas a torcida vaiou no intervalo.
Ramón Díaz fez três trocas para o segundo tempo, o Vasco pareceu mais ajustado, mas, aos 4 minutos, tomou nova bola na trave e o gol, no rebote, de calcanhar, de Xandinho.
Um golaço!
Sim, Johan Cruijff assinaria.
Reagir não seria fácil até por causa do desgaste cruzmaltino depois da batalha no meio de semana contra o Água Santa, pela Copa do Brasil.
Aos 11 minutos, Adson no lugar de Léo Pelé foi a quarta troca cruzmaltina.
No intervalo Mateus Carvalho, Sforza e Puma Rodríguez havia entrado nos lugares de Galdanes, Zé Gabriel e Paulo Henrique.
Além do mais porque 1 a 0 era pouco para o que havia acontecido na etapa inicial.
Aos 16, outra vez Léo Jardim salvou a pátria em cavadinha de Carlinhos.
Aos 19, a última troca vascaína, com David no lugar de Clayton.
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Quero receberPayet se desdobrava e viu o goleiro Fabrício fazer milagre, aos 21, ao desviar a bola no travessão.
O Vasco, enfim, jogava e obrigava o Nova Iguaçu a defender,mas a facilidade com que o ataque envolvia o sistema defensivo vascaíno impressionava.
Não fosse Léo Jardim e a semifinal seria decidida hoje.
Mas Vasco é Vasco e depois de falta batida por Payet, Sforza cabeceou para ele e Lucas Piton, como contra o Água Santa, empatou também de cabeça: 1 a 1,na marra.
Em seguida Payet acertou a trave outra vez, para empatar também no quesito 2 a 2.
Carlinhos teve a chance de fazer 3 a 2 e Bill também teve, mas Léo Jardim defendeu a primeira chance e fez milagre na segunda.
O tempo fechou aos 50, com os vascaínos tentando intimidar os adversários e Mateus Carvalho e Fernandinho, um de cada lado, vindos do banco, foram expulsos.
O Vasco não se contentava com o empate, e não poderia mesmo porque obrigava-se a vencer o jogo da volta, mas quem merecia a vitória era mesmo o encantador Nova Iguaçu diante de 61 mil cruzmaltinos.
Jogaço!
A torcida no Maraca não gostou e vaiou.
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