Juca Kfouri

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Cruzeiro cresce para cima do Galo e fica mais perto da taça

No Terreirão do Galo o primeiro tempo do primeiro jogo da decisão mineira soou até como covardia: a superioridade atleticana sobre o perdido time do Cruzeiro refletiu exatamente a disparidade entre os dois elencos.

O 2 a 0 aconteceu com naturalidade, primeiro gol de Bruno Fuchs logo de cara, em linda jogada dele pela esquerda depois de se livrar de dois rivais e contar com a colaboração do goleiro Rafael.

O segundo veio de Hulk de bola e tudo, ao se livrar do zagueiro que infantilmente quis disputar a bola no corpo e se livrar de Rafael com a frieza que o caracteriza.

No começo do segundo tempo, uma tabelinha entre os zagueiros Lemos e Jemerson redundou no terceiro gol alvinegro: contra!

O gol foi de Jemerson, mas o erro crasso de Lemos que chutou a bola no companheiro.

A ajuda dos deuses dos estádios dificultava o pentacampeonato seguido do Galo para o segundo jogo, no Mineirão, também com torcida única, no domingo, pois já não poderia perder por um gol como os primeiros 45 minutos determinavam.

Tratava-se, pois, de retomar o comando do clássico e fazer a diferença confortável.

Mas o Cruzeiro voltou menos tímido e dificultava a vida alvinegra. Até reclamar de cera do rival, reclamava.

E não fosse desarme perfeito de Jemerson, aos 33, o Cruzeiro teria empatado com Matheus Pereira, que ainda teve chance adiante e arrematou mal.

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Mas, nos acréscimos, Dinenno empatou 2 a 2 em cruzamento de João Marcelo para manter a vantagem e a invencibilidade no Terreirão, com mais de 45 mil torcedores, público recorde no estádio.

O Cruzeiro jogará por novo empate no Mineirão.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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