Palmeiras começa devagar e seguro a campanha pelo tri

A diferença técnica, e orçamentária, entre os dois times é evidente.

E como o campeão baiano pouco incomodava o tricampeão paulista, os alviverdes se acomodaram com a vantagem mínima que quebrava dez meses de invencibilidade dos rubro-negros em sua casa.

O risco palmeirense era o de sempre: sofrer um gol em jogada acidental.

Nem por isso, ou exatamente por isso, o Palmeiras fez as cinco substituições de praxe ao botar para jogar Luiz Guilherme, Lázaro, Fabinho, Flaco López e Naves nos lugares de Estêvão, Endrick, Raphael Veiga, Richard Rios e Rony no segundo tempo.

Rony perdeu gol tão feito, aos 36, ao não bater de primeira um presente do goleiro Lucas Arcanjo, que fez lembrar o velho quem não faz, toma.

Na verdade foi tudo muito estranho, porque a lentidão do jogo parece ter contaminado a torcida que a tudo acompanhou quase calada, embora tenha lotado o Barradao.

Assim, o 1 a 0 era o que bastava aos alviverdes e ficava digno aos baianos, ainda aparentemente meio de ressaca com a volta à Série A depois de cinco anos e com a conquista do campeonato estadual sobre o rival Bahia.

Na verdade, pareceu que os jogadores dos dois lados se fartaram com acarajé no almoço. Fora a cerveja.

Até o assoprador de apito terminou o jogo 15 segundos antes do tempo de acréscimos, sem deixar o Palmeiras bater um escanteio. Que preguiça !