Flamengo sela o destino de Carpini maltratado pelo São Paulo
Quando a fase é ruim acontece de tudo.
O normal há anos é prever que o São Paulo perca para o Flamengo, embora tenha saído do Maracanã algumas vezes com bons resultados, na Copa do Brasil passada, inclusive.
Hoje era meio inevitável, ainda mais com Thiago Carpini com bilhete azul em vias de ser entregue.
Daí, com 12 minutos de jogo, Cebolinha se machuca e em seu lugar entra o ex-tricolor Luiz Araújo que, oito minutos depois, acerta um golaço de fora da área para fazer 1 a 0 e dar ao Flamengo todas as condições para controlar o jogo e levá-lo em banho-maria até o fim do primeiro tempo.
Aquilo ao feitio de Tite: sair na frente e garantir a vantagem.
Era como se a fritura iniciada no sábado pelo Fortaleza, no Morumbi, seguisse com requintes de covardia por parte da direção do São Paulo no Maracanã.
No segundo tempo o Flamengo voltou menos mineiro e mais carioca, envolvendo o São Paulo sem a menor pressão até que, aos 8 minutos, Pedro entrou driblando na área e chutou para Rafael dar rebote e De La Cruz aproveitar para fazer 2 a 0. Fácil, extremamente fácil.
O São Paulo era mero coadjuvante no espetáculo em que o protagonista era apenas quem estava de rubro-negro.
O segundo tempo agradava até o mais ranheta dos flamenguistas e o 2 a 0 era pouco para a superioridade de Bruno Henrique e companhia, mesmo sem Dom Arrascaeta em campo.
O Flamengo é melhor que o São Paulo? É, muitíssimo melhor. O que não justifica o comportamento tricolor de nem sequer competir, se comportar como se fosse um time de Pirapora, com todo respeito.
Tite aproveitou para dar mais ritmo de jogo a Gerson e Victor Hugo e sacou De La Cruz e Bruno Henrique, aos 31.
Pra quê?
Para dois minutos depois Alisson cruzar e Ferreirinha diminuir de cabeça, 2 a 1, para surpresa até de Carpini.
É claro que as trocas não tiveram culpa alguma, mas o futebol adora pregar tais peças. E agora, cadê os dois principais criadores rubro-negros.
Enfim, tinha, ao menos, se não emoção, apreensão no Maracanã, com mais de 48 mil torcedores.
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Quero receberIgor Jesus substituiu Allan porque reforçar o sistema defensivo com sangue novo se tornou necessário.
O 2 a 1, quase 2 a 2, não salvaria a pele de Carpini, mas certamente dará combustível às cornetas vermelhas e pretas.
E por que o São Paulo só se lembrou no fim do jogo de onde vem?
Bem, pergunte ao Carpini. Ele terá tempo de sobra para explicar.
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