Juca Kfouri

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Reportagem

Vence o Fluminense, um clássico, enfim

Primeiro, aos 10 minutos, Marcelo pôs a bola com as mãos na cabeça de Ganso e o Fluminense fez 1 a 0 no Vasco, no Maracanã miseravelmente vazio.

Depois, já no segundo tempo, aos 8, Samuel Xavier cruzou forte no peito de Martinelli que matou no peito com incrível facilidade e ampliou: 2 a 0.
O torcedor tricolor comemorava, enfim, a vitória depois de 13 clássicos cariocas malsucedidos.

Mas era cedo, ainda, porque dois minutos depois foi a vez do estreante volante Hugo Moura botar a bola como com as mãos na cabeça de Vegetti que, ao contrário de Ganso, é especialista no quesito: 1 a 2. E tinha clássico.

Lá e cá, diferentemente da briga que caracterizou o primeiro tempo, quando Manoel até pênalti à brasileira cometeu, desta vez não validado pelo VAR.

Como anulou o empate cruzmaltino por impedimento do autor Vegetti, na segunda bola presenteada pela defesa do Flu, a primeira desperdiçada por Rayan, apavorado pela presença de Fábio.

Uma bomba de Marquinhos também explodiu no travessão vascaíno em cobrança de falta.

O jogo merecia muito mais gente do que havia no Maracanã, apenas 25 mil torcedores, tamanho o esforço dos dois times e a qualidade da etapa final.

O empate seria mais justo? Seria, mas vá dizer isso ao Fernando Diniz que ele é capaz de botar o dedo no seu nariz.

E, verdade seja dita, Leo Jardim fez duas defesaças para evitar o 3 a 1.

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Mas Clayton entrou aos 49 e, aos 50, perdeu gol feito para empatar, embora parecesse em impedimento.

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