Futebol, o mais apaixonante, e cruel, dos esportes
Ao mesmo tempo, na Inglaterra, jogavam Fulham x Liverpool, pela Premier League, e Manchester United x Coventry City, pelas semifinais da Copa da Inglaterra, o mais antigo torneio de futebol do mundo, desde 1871.
O Liverpool na luta pelo título inglês.
O United diante de um time que está em oitavo lugar na segunda divisão.
A escolha em ver o time de Jürgen Klopp pareceu a óbvia.
Os Reds já venciam por 2 a 1 (terminou 3 a 1 e o time tem os mesmos 74 pontos do Arsenal, ambos com um mais que o City com um jogo a menos) quando o narrador anunciou que, no estádio de Wembley, depois de tomar 3 a 0, o Coventry havia empatado e levado o jogo para prorrogação.
Mudar de jogo se tornou obrigatório.
O primeiro gol do Coventry foi de canela, o segundo em bola de fora da área desviada que matou o goleiro e o terceiro de pênalti. Incrível.
Quatro minutos antes do fim da prorrogação, o que seria o 4 a 3 explodiu no travessão do United.
Mas quatro minutos depois, o quarto gol veio e a virada entraria para a História do futebol caso o VAR não revelasse um impedimento milimétrico.
Vieram os pênaltis.
Casemiro bateu o primeiro para o United no meio do gol, fraco, para fácil defesa. Lembrou Bernardo Silva contra o Real Madrid.
O Coventry saiu na frente, fez 1 a 0, 2 a 1, e perdeu as duas cobranças seguintes, derrotado por 4 a 2.
Um castigo!
Melhor talvez fosse não ter empatado.
A bola no travessão, o quarto gol anulado e os pênaltis desperdiçados compõem um cenário de tamanha crueldade para o Davi diante do Golias que ninguém merece.
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Quero receberO Derby de Manchester decidirá a Copa da Inglaterra, no dia 25 de maio, em Londres.
Hoje o futebol exagerou em sua capacidade de surpreender e de ser cruel.
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