Juca Kfouri

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Reportagem

Invencibilidade do Flamengo morre nas alturas

Quando terminou o primeiro tempo em La Paz, pertinho do céu, 3.640 metros de altitude, o Flamengo se ajoelhou para tomar ar e agradecer ao principal morador da região pelo 1 a 1 no placar, gol do Bolivar do brasileiro Chico Da Costa no primeiro minuto, de cabeça, e do Flamengo de Matías Viña, no peito e na raça e direito a drible da vaca, um golaço, aos 5, para permanecer no placar até o fim dos 45 minutos iniciais, só Ele sabe como.

Ufa! A leitura do parágrafo acima também foi de tirar o ar.

Porque embora Bruno Henrique tenha perdido um gol feito em passe de Viña, quando quase cabeceou a trave em vez da bola, os bolivianos tiveram, no mínimo, outras quatro chances claríssimas de gol, e ou Rossi defendeu ou eles arremataram sem pontaria.

Tite foi para o vestiário aliviado, embora o time dele tenha jogado mal, muito mal, e ele soubesse que na altitude o segundo tempo é que são elas.

O segundo tempo começou como acabou o primeiro, com o Bolivar perdendo gols, até fez um, anulado por falta meio mandrake e tudo indicava que a invencibilidade do Flamengo em 2024 iria para o espaço, ou melhor, ficaria na altitude desumana da capital boliviana.

Não demorou e Bruno Sávio, outro brasileiro, fez 2 a 1, aos 62, com enorme liberdade.

Tite, então, pôs dois garotos para renovar oxigênio e Matheus Gonçalves e Lorran começaram a dar trabalho.

Insuficiente para evitar a derrota e nova decepção depois da má atuação contra o Palmeiras.

Reportagem

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