Bahia domina e leva o Grêmio a fazer papel ridículo
Parece que alguns times escolheram este sábado para fazer, se não greve, a chamada operação-padrão.
Assim foi com o Vasco no segundo tempo em São Januário, com o Cuiabá durante todo o jogo, na Arena Pantanal, e com o Grêmio no primeiro tempo, na Fonte Nova.
O Vasco levou de quatro do Criciúma e o Cuiabá de três do Galo por causa disso.
O Grêmio ia levando só de um do Bahia, e tinha de se dar por contente, porque mereceu tomar de mais.
Everaldo abriu o placar, aos 17 minutos, ao receber de Éverton Ribeiro e deixar Kannemann no chão, em belo gol que materializava a vontade baiana sobre a apatia gaúcha.
A tal ponto que Renato Gaúcho voltou para o segundo tempo sem o estreante Edenílson, Soteldo e Du Queirós, trocados Nathan Fernandes, Cristaldo e Gustavo Nunes.
O tricolor dos Pampas voltou mais aceso, mas o da Boa Terra seguiu mais envolvente.
Éverton Ribeiro, para azar do Grêmio, estava em noite particularmente feliz e de dar saudades em rubro-negros.
Rogério Ceni só mudou aos 17 minutos, com Biel no lugar exatamente de Éverton Ribeiro, para felicidade dos gremistas.
J.P. Galvão estava pronto para entrar no lugar de Diego Costa quando o estreante Rafael Cabral fez milagre para evitar o 2 a 0 nos pés de Biel, em contra-ataque puxado por Everaldo.
Thaciano, também com boa atuação, deu lugar a De Pena e o Grêmio não conseguia machucar o rival.
Aos 35, Ceni radicalizou e trocou três: Everaldo, Caio Alexandre e Cauly saíram para Rafael Ratão, Rezende e Ademir entraram, para manter o Bahia com comando do jogo e Rafael Cabral salvando o Grêmio.
Inegavelmente o Bahia tem plantel, opções para manter o nível do time nas trocas que faz.
No fim, os gremistas tiveram um ataque de pelanca, Diego Costa foi expulso e Renato Gaúcho foi embora para o vestiário levando todos os jogadores, em cena bizarra e ridícula que o treinador haverá de usar para não explicar a má atuação de seu time.
Truque velho.
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