Aquilo de sempre: o Palmeiras, blá-blá-blá, ganhou
Aquilo de sempre.
Contra o Liverpool genérico no lendário estádio Centenário de Montevidéu vazio, onde ouvia-se mais os alviverdes que os uruguaios, o Palmeiras foi levando o primeiro tempo em banho-maria.
Raphael Veiga acertou o travessão, aos 16 minutos, um e outro contra-ataques preocuparam Weverton, mas, antes do intervalo, mais exatamente aos 44 minutos, enfiada preciosa de bola por Marcos Rocha encontrou Veiga pela direita e ele soltou a bomba para não deixar dúvida nem dar chance ao goleiro: 1 a 0.
Estabelecida a vantagem era hora de voltar para o segundo tempo na liderança do grupo e em modo poupança porque o calendário é sufocante.
Com dez pontos, e os três outros integrantes do grupo com quatro, ao Palmeiras falta enfrentar o Del Vale e o San Lorenzo, sempre na casa verde, para chegar aos 16 e discutir, principalmente com o Atlético Mineiro, a liderança geral da fase de grupos em busca do privilégio de jogar sempre em casa o jogo da volta dos mata-matas.
O Galo, 100%, tem 12 pontos.
Com dez há, também, o River Plate, o Bolivar e o Talleres.
Quando o segundo tempo chegou aos 15 minutos não havia acontecido absolutamente nada, a não ser o pedido de Aníbal Moreno para sair e as substituições de Estêvão e Lázaro, com as respectivas entradas de Zé Rafael, Luís Guilherme e Rony.
Talvez eles mostrassem disposição para jogar o que os companheiros não estavam a fim.
E logo Roni arrancou perigosamente e se não fosse fominha teria proporcionado o segundo gol a algum companheiro, assim como, em seguida, Endrick teve a chance de ampliar, mas chutou em cima do goleiro.
Para se desculpar, o menino arrancou de novo em velocidade e passou para Veiga ampliar, fazer 2 a 0, aos 71.
O jogo que já estava liquidado só mantinha uma dúvida: terminaria quanto?
Para dar emoção só se o Liverpool fizesse um gol e o assoprador de apito marcou pênalti de Murilo, mas em lance em que o VAR flagrou impedimento e anulou a penalidade.
Aí Endrick, em dia de garçom, serviu Luís Guilherme para fazer o terceiro gol do Palmeiras, mas o menino chutou em cima do goleiro.
Então, no escanteio, Veiga bateu, Rony desviou e Endrick subiu para fazer 3 a 0, aos 80.
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Quero receberEndrick comemorou como se fosse King Kong, causou confusão entre os jogadores, foi amarelado e trocado por Flaco López, assim como Veiga deu lugar a Mayke.
E não foi a última emoção do jogo porque Rony ainda deixou sua marca, ao matar no peito passe de Flaco López e marcar 4 a 0, aos 90.
Nem a penúltima, porque Rony foi derrubado na área, o pênalti foi marcado e Gustavo Gómez fez 5 a 0.
Ah, o Palmeiras não joga bonito, o Palmeiras ganha sem brilho, o Palmeiras, blá-blá-blá!
Ah, também o Liverpool.
Isso, bom é o Palestino.
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