Antero Greco, o cavalheiro
Nota da edição: Este texto é uma homenagem em vida a Antero Greco, que está internado em São Paulo. O texto foi publicado de maneira não intencional na noite desta sexta-feira e conta, no final, com uma explicação de Juca Kfouri sobre o propósito de homenagear Antero Greco em vida.
E lá se vai o Anterito, o palmeirense mais corintiano do mundo, filho do Bom Retiro, onde nasceu o alvinegro, mas Greco, grequíssimo.
Só se referia ao Corinthians como o "nosso" e era incapaz de brincar com a vitória de seu Palmeiras tão logo terminassem os Dérbis.
Só no dia seguinte e se te encontrasse. Aí, valia tudo.
Gargalhada solta, ele e o Amigão protagonizaram as cenas mais deliciosas do SportsCenter no Brasil, na América e no planeta.
Perto de completar apenas 70 anos, Anterito vai-se embora e deixa uma história de dignidade e competência para o jornalismo brasileiro. Além de bom-humor.
Muito triste.
Este texto que eu jamais quis escrever acabou misteriosamente publicado aqui ontem por volta das 21 horas.
Eu havia preparado uma despedida ao amigo querido sem a pretensão de fazer seu obituário, cerca de 60 minutos antes.
Era apenas um carinho entristecido com ele vivo, mesmo que já sem retorno.
Por isso o "lá se foi" e "vai se embora".
Salvei a homenagem na área de trabalho à espera de decidir publicá-lo.
Eis que por motivo que nem a tecnologia explica, o texto foi publicado.
Alertado pelo colega Paulo Favero, do UOL, que a nota estava sendo entendida, compreensivelmente, como anúncio da morte de Antero, resolvi tirar o texto.
Mas já estava nas redes sociais.
O que acabou por despertar uma onda sem igual de admiração e afeto como ele merece.
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Quero receberDaí ter publicado o que o Amigão havia mandado para os amigos de Antero.
Enfim, uma homenagem em vida, apesar de ele não poder recebê-la.
Ou, vai ver, Antero a recebeu com o sorriso dos imortais.
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