Juca Kfouri

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Reportagem

Vasco ganha do Fortaleza nos pênaltis em belo jogo e segue na Copa

O Vasco tinha a missão mais difícil entre os grandes na Copa do Brasil: enfrentar o Fortaleza.

No Castelão, teve mais sorte que futebol e saiu de lá com ótimo resultado, ao empatar 0 a 0.

Em São Januário saiu atrás logo de cara em vacilo de Maicon na saída de bola e gol de Marinho, aos 7 minutos, com falha de Leo Jardim.

Mas não demorou muito e uma bola no braço de Marinho, aos 11, virou pênalti que Vegetti converteu aos 16.

Só que o time do Fortaleza é melhor que o do Vasco e terminou o primeiro tempo mais perto do segundo gol, com bola na trave mandada por Lucero.

E antes do quinto minuto do segundo tempo os cearenses já haviam perdido duas boas chances de gol, além de Marinho, aos 6, com lesão muscular, e trocado por Pikachu.

Aos 9, porém, em belíssima jogada de pé em pé iniciada e terminada por Lucero, o Fortaleza fez 2 a 1 em gol confirmado e desconformado e confirmado de novo pelo caótico VAR da CBF, com direito à caneta em Maicon.

Descansado como está é bonito ver o time de Juan Vojvoda.

Foi aí que o Vasco em contra-ataque perfeito, aos 20, empatou com Vegetti, em gol no qual a jogada passou por outros quatro cruzmaltinos.

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O que não fazem dois times descansados?

Jogo intenso em gramado impecável, disputado palmo a palmo, em estádio lotado que foi à loucura quando Piton virou para 3 a 2 entre as pernas de João Ricardo, que falhou, em mais um passe, como no segundo gol, de Payet.

O coração nas chuteiras vascaínas dava resultado.

Aos 39, o assoprador de apito inventou um pênalti para os cearenses e o VAR corrigiu a bizarrice.

Fim de papo?

Nada disso, faltava um trabalho de Hércules que saiu do banco para, de fora da área, colocar a bola no canto de Leo Jardim, que novamente falhou, aos 43, para silenciar o estádio sob alarme de pênaltis.

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E não é que, aos 49, Leo Jardim evitou o 4 a 3?

Os pênaltis poderiam redimir ambos os goleiros.

Seis pênaltis batidos e 3 a 3 no placar.

Faltavam dois para cada lado.

Pumita fez 4 a 3 para o Vasco.

Zé Welison empatou.

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Ninguém queria redimir goleiro algum.

Vegetti fez 5 a 4 e deixou a bomba nos pés do menino venezuelano Kervin, 19 anos, e nas mãos de Leo Jardim, 29.

Leo Jardim pegou a bomba!

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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