Até a pé a torcida foi, mas o time do Grêmio decepcionou
No primeiro tempo, contra o eliminado Estudiantes, o Grêmio, precisando vencer para ser o primeiro do grupo, não fez o que dele se esperava, talvez surpreso, talvez tocado, talvez ansioso pela presença da torcida que lotava o Couto Pereira, a 740 quilômetros de Porto Alegre.
Difícil dizer de onde veio tanta gente, quantos de avião, de ônibus, de carro, moto, bicicleta ou até a pé.
Difícil, também, saber quantos eram de Curitiba mesmo, ou vieram de cidades mais próximas da capital do Paraná, ou mais distantes.
Mas ver quase mais de 32 mil gremistas no estádio em busca da vaga para pegar o Peñarol, com quem decidiu e venceu a Libertadores de 1983, comove.
Daí ter sido uma alegria ver Cristaldo, logo aos três minutos do segundo tempo, fazer 1 a 0, em passe de Diego Costa que, aos nove, com problema muscular no adutor, teve de ser trocado por JP Galvão.
O Grêmio tinha o jogo sob controle e só não podia sofrer o empate dos argentinos que jogavam apenas para honrar a camisa, mas assustaram ao atingir a trave gaúcha, aos 24.
O Fluminense se livrava de encontrar seu ídolo Renato Gaúcho como rival e teria de subir a montanha para enfrentar o Strongest em La Paz.
Mas, aos 27, Méndez subiu mais que a defesa tricolor em cobrança de escanteio pela direita e empatou 1 a 1, o que mudava tudo e botava o embate brasileiro entre Grêmio e Fluminense nas oitavas de final da Libertadores, segundo jogo no Maracanã.
Imagine o que o torcedor gremista será capaz de fazer nas próximas partidas em busca do tetra.
E o quanto espera que o time renda mais que hoje quando encheu o Couto Pereira como ainda não havia acontecido em 2024.
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