Tio Sam proibiu Endrick de fazer gol
A seleção dos Estados Unidos entrou em campo em Orlando disposta a mostrar à do Brasil que cada jogo é um jogo e que a goleada imposta pela da Colômbia foi acidental.
Mostrou.
Com arremates de fora da área, assustou Alisson por três vezes, numa delas com a bola indo ao travessão, até que Rodrygo recebeu passe de Raphinha, depois que Bruno Guimarães interceptou de cabeça erro na saída de bola do goleiro americano, e fez 1 a 0, aos 12 minutos.
Os americanos não desistiram, Alisson precisou fazer nova defesa, Raphinha e Rodrygo tiveram chances de ampliar, mas quem marcou, e empatou, foram os anfitriões, com Pulisic em cobrança de falta, aos 25.
Falta duvidosa, diga-se, e que, se houve, pareceu ser na risca da área, portanto, pênalti.
Paquetá vivia jornada opaca e Vini não brilhava.
A defesa, lenta, dava espaço para os chutes de fora da área e Alisson falhou no gol norte-americano.
Douglas Luiz foi a providência de Dorival Júnior no lugar de João Gomes para o segundo tempo.
Os brasileiros voltaram mais agressivos e começaram a criar uma série de ataques promissores.
Aos 19, Savinho, Endrick, aplaudido, e Andreas Pereira, substituíram Raphinha, Bruno Guimarães e Paquetá.
Na primeira jogada de Endrick ele quase desempatou, mas parou no goleiro.
Em seguida Alisson se redimiu ao evitar a virada dos pés de Pulisic.
A pressão brasileira era grande e o gol não saía porque o goleiro Turner não deixava.
Faltava Vini aparecer para 60 mil no estádio e milhões na TV.
O Brasil vinha de vitória apertada por 3 a 2 sobre o México, que tinha perdido de 4 a 0 para o Uruguai, e empatava com os EUA que tomara de 5 a 1 da Colômbia. Não era grave, mas também não era bom sinal.
Newsletter
OLHAR APURADO
Uma curadoria diária com as opiniões dos colunistas do UOL sobre os principais assuntos do noticiário.
Quero receberMartinelli no lugar de Rodrygo, que era o melhor em campo, e nova defesa de Alisson, aos 38, cara a cara com o atacante.
O resultado não só era justo como ameaçava ser alterado pelos dois lados, em jogo bom de ver, mas que deixava muitas dúvidas sobre o que será do futuro da Seleção, mesmo que amistosos sejam amistosos.
A seleção dos Estados Unidos, quem diria, chegou à vida adulta.
E a Brasileira ainda tem muito a amadurecer.
Pela primeira vez, em seu quarto jogo pela Seleção, o menino Endrick não fez gol, em má atuação de Vini.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.