Botafogo empata no fim no peito e na raça
Não me pergunte por que Botafogo e Athletico foram para o intervalo com 0 a 0 no placar do Nilton Santos.
Ou melhor, pergunte sim.
Há duas respostas.
A primeira é porque erra-se demais na hora de finalizar, em jogo franco, rápido, intenso, até surpreendente pelo número de ataques dos dois lados.
E também porque John evitou graças ao seu 1,97m um gol do meio de campo de Fernandinho, numa das duas únicas bolas finalizadas entre as três traves em 45 minutos.
Agora, o que a redonda pipocou dos dois lados e não encontrou quem a deitasse na rede foi uma grandeza, com Júnior Santos e Thiago Heleno.
Luiz Henrique, no banco, fazia falta em campo e o Furacão jogava com mais coragem do que a mostrada, em casa, contra o Flamengo e melhor que o líder dono da casa.
E não demorou para que Mastriani, aos 7 minutos do segundo tempo, ganhasse no corpo de Bastos e aproveitasse o cruzamento de Cuello para fazer 1 a 0.
Verá John Textor um gesto suspeito de seu zagueiro angolano?
Em seguida, John evitou o 2 a 0 dos pés de Cuello, em lançamento do goleiro Léo Linck.
Arthur Jorge viu a situação feia e aos 11 pôs Luiz Henrique no lugar de Danilo Barbosa.
E, aos 15, Cuiabano perdeu o gol de empate de maneira incrível, em passe de Damián Suarez.
Yarlen e Fabiano nos lugares de Romero e Damián no Glorioso e Julimar no de Cuello no Furacão, na metade da etapa final.
Os paranaenses seguiam melhores e mais perigosos, em mais uma bela exibição de Fernandinho e tomavam a liderança do alvinegro que, no entanto, não se conformava e buscava reagir, sob risco de contra-ataques constantes.
Aos 35, Christian chutou e John fez nova grande defesa.
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Quero receberCuca orientava outras trocas em seu time por telefone pois estava suspenso e Jorge fazia as derradeiras dele, porque o paranaense queria a vitória e o lusitano, ao menos, o empate.
Os dois times acostumados com a grama artificial permaneciam em ritmo acelerado, mas a pontaria carioca seguia descalibrada.
Linck teve fazer apenas uma defesa, o Athletico abusava das faltas táticas e recheava o time com cartões amarelos e mantinha a vantagem que fez por merecer.
Na verdade, se alguém merecia novo gol era o visitante.
Mas quem fez foi o Botafogo, com Bastos, aos 52, de cabeça, em cobrança de escanteio com John na área rubro-negra.
O Fogão seguia na liderança, graças a Bastos, que se redimiu do erro no gol atleticano.
Empate no peito e na raça.
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