O que seria de nós sem Chico Buarque?
O que seria de nós sem ele?
Como a banda tocaria?
O que será, o que seria?
Ora, meus caros amigos, seríamos mais pobres do que somos.
Sem açúcar e sem afeto.
Neste Brasil em construção, apesar de tantos vocês, ele manteve acesa a chama do que o amanhã pode ser.
Nos fez dançar a gargalhar como se fosse música na parte que nos cabe nesse latifúndio.
Nos fez ir contra corrente ao garantir que tudo passaria.
Jamais se escondeu ou se rendeu ao cale-se, ao despertar a esperança de que alguns nunca mais vão voltar.
Já que não pôde ser Pagão, virou Pelé ao fazer o que mais delicado se compôs para essa gente que vai em frente sem nem ter com quem contar.
Ele faz todo dia sempre igual, porque se fizesse diferente não seria tão essencial.
O nosso guri chegou aos 80.
Ouviu um bom conselho e passou pelo sinal fechado.
Viva Chico Buarque do Brasil!
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